OPINIÃO EVANDRO GOMES

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Vou começar a analisar o jogo pela escalação do Goiás. Durante a semana discutimos “você mantém o Luan Dias no time titular? Ele fez dois gols contra o Vitória!”, mas o Vitória não é hoje uma base para achar que o time ganha de 3 a 0 e você tem que manter a formação contra um time de uma qualidade muito maior. O Náutico vinha embalado pela presença de sua torcida em campo e a pela ‘pilha’ do Hélio dos Anjos.

O Marcelo Cabo, grande treinador, foi infeliz na escalação inicial. Perde o Apodi -desconforto muscular-, coloca o Caio Vinícius, até porque quem vinha jogando de lateral direito era o Diego, era só colocá-lo na lateral e o Caio no meio-campo.

Não tinha muito o que mudar não. Aí o Marcelo Cabo coloca o Ivan, que não dá conta de jogar (no Goiás). A insistência com ele já é longa e ele nunca jogou uma grande partida de futebol. Não gosto nem de falar isso de jogador não, mas tem hora que precisamos expor mesmo porque insistem demais com atletas que não têm qualidade para serem titulares no time esmeraldino.

O meio-campo do Goiás estava completamente fragilizado. O Fellipe Bastos joga uma boa partida, mas não tem condicionamento físico ideal para aguentar o ritmo acelerado imposto pela equipe do Náutico no começo da partida. O Élvis volta para marcar e perde qualidade para armar as jogadas. Então tudo errado no time do Goiás em relação a opção do técnico Marcelo Cabo.

Tem muito conservadorismo. Ganha um jogo não pode mexer no time? Se você tem bons jogadores, você tem que jogar. O Caio Vinícius, por exemplo, jogou 24 boas partidas, depois fez três jogos ruins e já acharam que ele não servia para começar um jogo desse. Ele entrou e arrumou o meio-campo do time esmeraldino.

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