Sindicatos que representam trabalhadores e empresários participam na manhã desta quinta-feira (28) de um carreata pela reabertura das atividades econômicas. O presidente da Associação da Feira Hippie, Valdivino da Silva, disse em entrevista à Sagres 730 que está participando do movimento a convite do empresariado da Região da 44 e da  Associação Comercial, Industrial e de Serviços do Estado de Goiás (Acieg) e Federação do Comércio de Goiás (Fecomércio-GO). “Hoje a Feira Hippie está para engrossar esse pedido, junto ao governador Ronaldo Caiado e ao prefeito Iris Rezende, para que Feira Hippie possa voltar a trabalhar nos moldes seguros”, afirmou.

De acordo com presidente, foi elaborado um protocolo de segurança para o funcionamento da feira, para que ocorra uma reabertura seguindo os critérios sanitários para evitar a contaminação pelo novo coronavírus. No documento, consta restrições nas entradas e exigências como o uso de máscaras e aferição de temperatura. “Medidores de temperatura, todos usando máscara, feirantes e clientes, inclusive estamos fabricando máscaras para doar”, afirmou.

Valdivino da Silva ressaltou que a Associação conseguiu organizar a feira, principalmente nesse período pandemia. “A feira Hippie está beirando a miséria, as pessoas vão quebrar, as pessoas têm tecido dentro de casa, mas o tecido a pessoa não come”, disse. “Pessoas ficaram sem nada, dinheiro nenhum, pagou os fornecedores e hoje estão com mercadoria em cima da mesa e passando dificuldade de boca”.

Segundo o presidente da Associação da Feira Hippie, são 5.575 feirantes que estão aguardando uma flexibilização. “Dizem que estão estudando uma maneira de flexibilizar, o pior de tudo que até agora não teve apoio. A feira Hippie está abandonada nesse momento, feirante ajudando o outro”. Segundo Valdivino, caso não haja uma flexibilização a Associação vai buscar um caminho judicial. “Vamos buscar outros caminhos para Brasília, porque do jeito que está, nós não conseguimos mais”.

*Reportagem Charlie Pereira