O presidente da Associação Comercial, Industrial e de Serviços do Estado de Goiás (Acieg), Rubens Fileti, disse em entrevista ao repórter Rafael Bessa, da Sagres 730, que o setor está alinhado para reabertura em 1° de junho (próxima segunda-feira). Ele defende que a data se aproxima de 12 de junho, quando se comemora o dia dos namorados, que é uma data importante para o comércio.

“Não conseguimos mais aguentar ficar fechado, a gente consegue fazer todos os cumprimentos, sabemos que essa curva vai aumentar isso é normal, infelizmente, a palavra é normal, por esse novo momento que estamos vivendo, nós vamos ter mais infecções, só que estamos realmente com uma curva controlada, todas as providências estão sendo realizadas pelo setor produtivo e achamos que realmente, a partir do dia 1° de junho vários segmentos deverão abrir”, afirmou. “A data que se aproxima do dia 12 de junho, muito importante para o segmento […] então é muito difícil para aguentarmos ainda mais dois meses sem crédito, sem uma série de benefícios que não estão chegando nos empresários para que isso ocorra, então então realmente a gente não tem outra opção”, completou.

Questionado se as empresas irão cumprir as regras e normas de segurança para evitar a propagação do novo coronavírus, Rubens Fileti confirmou que sim. “Estamos preparados, fizemos vários investimentos, conscientizações, campanhas fortes, e mais, faremos a cobrança tanto do setor produtivo, quanto dos consumidores que estarão entrando nas lojas nos comércios Estado de Goiás”, afirmou.

Para o presidente da Acieg, se não houver flexibilização do poder público para reabertura em 1° de junho, os empresários vão querer abrir de forma irregular, porque segundo ele, esta é uma data limite. “Não tem poder de falar o que vai fazer o quê não vai fazer, o que nós estamos observando é que essa data é uma data limite para os empresários, eles vão abrir de um jeito de outro, não queremos uma desobediência civil nem nada nesse sentido, mas infelizmente nós estamos fazendo tudo que a gente pode fazer nessa interlocução, o que resta agora é que realmente o poder público”, afirmou.