Integrantes da Guarda Civil Metropolitana de Goiânia (GCM) entraram em greve por tempo indeterminado. Durante a manhã de terça-feira (6), cerca de 150 agentes protestaram em frente à entrada do quartel, na Vila Aurora. A direção da Guarda Civil Metropolitana alega que não foi informada sobre a paralisação, no entanto, os grevistas afirmam que notificaram a prefeitura. Segundo a assessoria da corporação atualmente a Guarda Civil Municipal conta com cerca de 1,5 mil integrantes. Conforme a exigência legal, 30% do efetivo continua trabalhando. 

O Vice Presidente da Associação da Guarda Civil Metropolitana, Danilo Cesar explica qual o motivo dessa paralisação. “Nós estamos cobrando da administração pública o cumprimento do plano de carreira. Nós estamos chamando a responsabilidade para aquilo que o poder público pediu e prometeu sobre questões de fardamento, sobre a continuidade do curso de armamento,” reclama.

De acordo com Danilo, o acordo com a prefeitura previa que o início do plano de carreira seria feito em duas fases, a primeira no dia 1º de abril e a segunda em outubro.

O representante da categoria também reclama das condições de trabalho oferecidas aos guardas municipais.

Além de ocbrar o plano de carreira, nós estamos chamando atenção do poder público sobre a precariedade da guarda civil neste momento. “Nós precisamos de coletes balísticos. Nós não temos equipamentos de proteção individual. Nós temos 10 viaturas para toda Goiânia. Temos uma viatura para 190 parques em Goiânia, e viatura em precariedade,” detalha.

Danilo Cesar afirma que 70% dos membros da Guarda estão aquartelados, e segundo ele, irão permanecer nesta situação até que o poder público dê uma resposta concreta à categoria.