O Atlético Goianiense comemora nesta quinta-feira (2) 83 anos de história e dentre muitos ídolos, o atual camisa 10 da equipe rubro-negra se candidata a ficar marcado na memória dos torcedores como um dos grandes jogadores a defenderem o Dragão. São quase nove anos no clube, alguns títulos estaduais e o protagonismo na principal conquista da agremiação.

“Tenho várias lembranças vestindo a camisa do Atlético, muitos momentos importantes nestes anos, mas o que ficou mais marcado para mim foi 2016 quando campeões brasileiros da Série B, o maior título do clube. Durante aquele ano os jogadores, nossas famílias e os torcedores se uniram para a gente conseguisse aquele troféu. É o título inesquecível que vou levar para o resto da minha vida”, relembrou o meia Jorginho à Sagres 730.

Já são quase 300 partidas defendendo a equipe campineira e mesmo com 29 anos, já reconhece a importância que tem e o que representa ao clube. Por isso a intenção do “Sheik”, como é conhecido por sua passagem na Arábia Saudita, é prolongar sua história no CT do Dragão.

“Depois da saída do Márcio em 2016, eu já assumi a responsabilidade do atleta com mais tempo de casa no clube. Todo dia eu levo comigo essa incumbência de vestir a camisa 10, já são quase sete anos usando essa camiseta e eu sei da responsabilidade. Todo jogador que passa no Atlético eu tenho a função de recebe-lo bem e eu fico muito feliz. Eu pretendo fazer mais história e ser ídolo do Atlético realmente. Sou um cara do bem, recebo críticas porque é para o meu bem, então espero vestir por muito tempo essa camisa ainda”, destacou.

Mas não é só o Jorginho que é importante para a história do Atlético, o clube também representa muita coisa para o meio-campista.

“O Atlético é minha segunda casa e representa tudo na minha vida. É um clube que aprendi a amar e onde vou levo o Atlético comigo. Minha família toda é atleticana. Me sinto muito feliz vestindo essa camiseta, desde que entro no portão do CT eu me sinto em casa. Eu sou um cara honrado de defender esse clube”, pontuou.

De 2013 até 2020, Jorginho foi emprestado em duas oportunidades: primeiro para o futebol da Coreia do Sul e por último, para a Arábia Saudita. Ao longo desses anos o camisa 10 acredita que amadureceu dentro e fora de campo, e por gratidão, espera encerrar sua carreira defendendo as cores rubro-negras.

“Mudou muita coisa, quando cheguei eu tinha apenas 20 anos. Depois eu construí minha família, agora tenho dois filhos e aprendi a ser um ser humano e respeitar as pessoas. No Atlético eu sou respeitado, o Adson me respeita como um filho porque sempre honrei a camisa rubro-negra. Então espero encerrar minha carreira aqui, clube que vou dar o maior valor sempre e que tenho muita gratidão. A palavra que resume é gratidão”, revelou.

Ouça na íntegra a entrevista de Jorginho sobre os 83 anos do Atlético Clube Goianiense:

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