Milagre é algo fora do comum, inexplicável pelas leis naturais, coisa parecida mesmo com o futebol, onde quem se arrisca em afirmar que uma determinada parida tem resultado fácil antes de acabar. O bom desse esporte é exatamente o lado da incerteza, onde os pequenos surpreendem os grandes da maneira mais absurda, o que se denomina de zebra.

O Atlético Goianiense vive uma realidade onde a matemática lhe permite sonhar com algo que parece impossível, vencer os três jogos que lhe restam e torcer a favor de uns e contra outros.

A primeira tarefa é ganhar do Fortaleza, no Castelão. A equipe cearense tem 48 pontos, 15 a mais que o nosso representante que travou nos 33 e só pode alcançar 42, o que na conta dos matemáticos não é suficiente para permanecer na série A – Resultado provável, vitória cearense.

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Desafio número dois: bater no Athletico Paranaense, time de Felipão, vice-campeão da Libertadores e 21 pontos a mais que o Dragão Campineiro nesse brasileiro e mesmo o jogo sendo aqui, os fatos são desanimadores para a torcida do time de Adson Batista. Nesse a melhor aposta talvez seja um empate, isto é, se não voltar derrotado de Fortaleza, pois se assim for, estará abatido e combalido.

Ponto três: a última cartada é diante do América Mineiro, em Belo Horizonte, onde a equipe de Vagner Mancini luta para disputar a Libertadores já tendo conseguido 49 pontos, 16 a mais que a equipe de Eduardo Souza.

Que não sirva de desânimo o que mostrei, nem tão pouco a lembrança de que todos esses adversários bateram no Atlético-GO no primeiro turno, assim como já tinha ocorrido com os dois últimos adversários, São Paulo e Santos que venceram lá e aqui também. Se chegar em BH com o status de vencedor dos jogos contra Fortaleza e Athletico do Paraná, tudo bem, se não, apanha dos mineiros também!

Diante do que mostrei, nem adianta ficar torcendo pelos outros, melhor mesmo é fazer sua parte e esperar o milagre de um final de ano formidável, estupendo em todos os sentidos.

Força, Atlético!