Após a vitória sobre o Libertad, por 2×1, a delegação do Atlético-GO recebeu a primeira dose da vacina contra a Covid-19, pela Conmebol, já no hotel em Assunção no Paraguai. O presidente do Dragão, Adson Batista, agradeceu a Entidade de futebol Sul-Americano e afirmou que acredita que “quanto mais pessoas estiverem imunizadas, melhor é, porque menos pessoas estarão transmitindo o vírus”.

As doses da vacina chegaram ao Paraguai nesta madrugada e a Federação Paraguaia de Futebol iniciou nesta quinta-feira (6) a utilização das vacinas doadas à Conmebol pelo laboratório da SinoVac. A Entidade pretende vacinar profissionais das equipes envolvidas na Libertadores e na Sul-Americana, primeiras divisões nacionais, além de seleções que disputarão a Copa América.

O Brasil segue um Plano Nacional de Imunização, que prevê a vacinação de grupos de risco, como idosos e pessoas com comorbidades, além de trabalhadores da área da saúde antes de outros grupos, considerados menos vulneráveis. Caso as doses fossem enviadas ao país, elas deveriam ser entregues ao PNI e não para clubes ou entidades de futebol.

Mais cedo, em entrevista para o “Seleção SporTV”, o presidente do Fluminense, Mário Bittencourt, que disputa a Libertadores, discordou da iniciativa e afirmou que os profissionais do clube não receberão as vacinas da Conmebol. Adson Batista comentou o posicionamento e afirmou que: “Eu não quero fazer política com as coisas e estou agradecido por ter condição de vacinar. Se nós não formos vacinar, ela [a vacina] vai ficar aqui no Paraguai […] Isso é opinião de cada um, a minha é essa e eu encaro de frente”.

Como a vacinação contra a Covid-19 é em duas doses, o presidente atleticano disse que ainda não sabe como será feita a aplicação da segunda dose e lamentou que a vacina da Conmebol não pode entrar no Brasil. Toda a delegação do Atlético, com 45 pessoas, teve acesso à primeira dose.