Desde 18 de janeiro o Atlético-GO não sabe o que é jogar no Estádio Antônio Accioly. Foi neste dia que o rubro-negro entrou em campo pela última vez em Campinas, em amistoso contra o Gama durante a pré-temporada, quando o Dragão venceu por 2 a 1. A partida, que não recebeu público, era a despedida do estádio que ficaria fechado para reformas no intuito de receber os jogos da Série A do Campeonato Brasileiro.

Oficialmente, o Castelo do Dragão recebeu sua última partida no dia 30 de novembro do ano passado no empate por 0 a 0 com o Sport que marcou o acesso do clube goiano para a elite do futebol brasileiro.

A primeira expectativa de reabrir o estádio nas primeiras rodadas do Brasileirão acabou sendo frustrada por conta da pandemia do coronavírus que fez com que a então patrocinadora master do clube, que arcaria com as despesas da obra, suspendeu o contrato.

Depois de outras datas marcadas durante a competição, a reestreia do Estádio Antônio Accioly parece ter uma data confirmada: dia 28 de outubro, contra o Internacional, na partida de ida das oitavas-de-final da Copa do Brasil.

A diretoria rubro-negra já fez a solicitação junto à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para que uma vistoria fosse realizada no estádio afim de que a praça esportiva estivesse disponível para o duelo contra o Palmeiras, no domingo (25), às 16h. Porém a entidade não confirmou a data ainda e o clube espera a reposta para que seja realizada nesta semana. Sem tempo para pedir a mudança de local do jogo -que é de cinco dias-, o Dragão enfrenta os paulistas no centro de Goiânia.


Para receber a vistoria da CBF, o Atlético-GO precisará ter os laudos necessários, como por exemplo o do Corpo de Bombeiros. Os engenheiros responsáveis por preencherem um relatório padrão e liberarem o estádio para a sequência da temporada são cadastrados pela própria entidade e muitas vezes, de estados diferentes.