A torcida do Atlético Goianiense viveu uma temporada especial em 2021. Além de ver o clube conquistar os objetivos dentro de campo, os rubro-negros fizeram a festa na arquibancada do Antônio Accioly e registraram três dos quatro maiores públicos do futebol goiano no ano. Sendo que a maior presença de torcida no estado foi registrada no encerramento do Campeonato Brasileiro, quando o Dragão venceu o Flamengo por 2 a 0 e 10.746 pagantes acompanharam a partida.

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“90% (dos torcedores) estavam com a camisa do Atlético-GO. Você já sonhou alguma dia ver o Flamengo, que tem a maior torcida do Brasil em todos os estados que vamos, ficar em minoria aqui? Ninguém nunca imaginou isso, foi histórico. Eu fiquei muito feliz e quero valorizar”, celebrou o presidente Adson Batista em entrevista à Sagres.

Mas a recompensa para os rubro-negros não será a implementação de um programa de sócio-torcedor. Pelo menos é o que revelou o mandatário atleticano. Depois de admitir o desejo de trazer a novidade com a liberação de 100% da capacidade dos estádios, ele recuou da ideia.

“O (programa) sócio-torcedor custa cerca de R$ 20 mil por mês. Eu vejo o Goiás, o Vila Nova, todos com muita dificuldade, clubes do Brasil com dificuldade de angariar sócio-torcedor que vale, financeiramente, a pena. Só custo não adianta”, disse.

“Estou pensando em alguma alternativa para valorizar o torcedor atleticano, o maior objetivo é contemplar a torcida”, completou Adson Batista, que explicou qual seria a solução para deixar o atleticano mais perto do Antônio Accioly na próxima temporada.

“O sócio é vinculado muito com o momento do clube. Talvez a alternativa seja criar um carnê, onde a pessoa compra e tem o ingresso naquele valor para o ano inteiro. Vamos ver juridicamente, de maneira profunda, se isso é possível. Vejo o sócio-torcedor com dificuldade, mas alguma coisa faremos”, afirmou.

Tudo porque de acordo com o dirigente, a intenção é colocar o valor dos ingressos de acordo com a relevância de cada partida.

“O Atlético-GO quer praticar os ingressos de acordo com o evento. Um evento mais simples, nós vamos cobrar um valor bem simples porque eu quero cativar o torcedor atleticano. Quero cobrar um preço quando vir jogar o Santos, o Flamengo, o Palmeiras, o São Paulo, e quando for um time menor, um outro valor”, explicou.