Se o Atlético Goianiense vive um ótimo momento dentro de campo, com mais uma Série A garantida e vaga na Copa Sul-Americana, fora das quatro linhas não é diferente. As últimas temporadas disputando a primeira divisão do Campeonato Brasileiro e a receita que essa condição proporciona trouxeram estabilidade financeira ao clube.

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Tanto que o rubro-negro planeja quitar, ainda neste mês de dezembro, as dívidas trabalhistas que foram parceladas ao longo dos anos. Foi o que revelou o diretor jurídico do Atlético-GO, Marcos Egídio, em entrevista à Sagres.

As ações que ainda estão em vigor são com:

  • Anderson Conceição (zagueiro) – Defendeu o Atlético-GO em 2013 e disputou 14 partidas. Hoje está no Cuiabá.
  • Paulo Henrique (zagueiro) – Defendeu o Atlético-GO de 2004 a 2006 / 2010 a 2014 e disputou 61 partidas. Seu último clube foi a Juazeirense em 2016
  • Régis (volante) – Defendeu o Atlético-GO em 2013 e 2015, disputando 24 partidas no total. Estava no Aimoré em 2021.
  • Marcos Martins (lateral) – Defendeu o Atlético-GO em 2012 e disputou 22 jogos. Vestiu a camisa do Floresta-CE em 2021.
  • Itamar Júnior (médico) – Trabalhou no Atlético-GO em 2015.

As cinco ações juntas não chegam a R$ 2 milhões, número bem menor que o de 2014, quando a diretoria iniciou o processo para zerar as dívidas trabalhistas juntamente com o advogado Paulo Henrique Pinheiro. Há sete anos o Atlético-GO devia mais de R$ 20 milhões em 70 ações, como revelou Marcos Egídio.

Além delas, outro objetivo do clube é pagar o valor que deve ao Programa de Refinanciamento Fiscal do Futebol Brasileiro (Profut) no próximo ano.

“Talvez uma das metas de 2022 é quitar o Profut, que é de R$ 17 milhões. Essa é a meta, mas se conseguirmos quitar 50%, no outro ano a gente termina. Nossa ideia é quitar toda a nossa situação tributária. Para isso, o Adson [Batista] fazer mágica com um time barato como ele sempre faz, eu dependo dele para ter sucesso”, explicou o diretor jurídico do Dragão.

Balanço

Segundo o Marcos Egídio, outra expectativa da parte administrativa do rubro-negro é aumentar o superávit que o clube teve em 2020, quando registrou um número positivo de R$ 2.163.002,00. A tendência é que o valor seja triplicado e se aproxime dos R$ 10 milhões.