Na tarde da última quarta-feira (20), o Atlético Goianiense promoveu em suas redes sociais uma live com o presidente Adson Batista. Com quase duas horas de duração, a transmissão contou com a participação de profissionais de imprensa e torcedores. Entres os rubro-negros, a principal questionamento feito foi em relação ao programa de sócio-torcedor.
Diferentemente dos rivais Goiás e Vila Nova, o clube ainda não dá essa alternativa à sua torcida. Todavia, o mandatário atleticano destacou o desejo de que o projeto se torne realidade e também a previsão de que o Dragão sofra um menor impacto financeiro durante o período de pandemia do coronavírus.
“É um interesse muito grande do Atlético pensar no sócio-torcedor. Mas talvez, nesse momento em que ninguém pensava nessa pandemia, o Atlético será o clube que menos vai sofrer. Os clubes todos inseriram em seus orçamentos o programa de sócio-torcedor e bilheteria de jogos. Mesmo com nossas dificuldades, vejo que com nosso orçamento pequeno, o menor da Série A, o Atlético vai sofrer menos. Até porque o clube não conta com renda de bilheteria e nem com sócio-torcedor”, analisou.
Em 2016 o Atlético chegou a ter um projeto, porém o mesmo não foi consolidado. Pensando em 2020 e nas temporadas futuras, o presidente ainda revelou que o clube já estudava uma alternativa para as partidas como mandante contra equipes de maior repercussão. Além disso, não descartou um programa voltado para a torcida atleticana num futuro breve.
“Tínhamos um projeto em análise para a implementação de um carnê, no intuito de valorizar o torcedor, para que possamos cobrar um ingresso mais caro contra os grandes clubes e trazer receita. Tudo tem que ser respeitado nesse momento, analisar com as armas que temos. Provavelmente com o retorno do futebol, nós teremos muita dificuldade de contar com o apoio do torcedor. Enquanto não houver uma vacina, acredito que será difícil ter torcida no futebol. Nós não vamos descartar (sócio-torcedor)”, destacou.
Por fim, Adson Batista pontuou a renovação e o novo momento da torcida atleticana. “Nós temos que entender que nossa torcida está em processo de recuperação. O Atlético dos anos 70 para trás tinha a maior torcida do estado. O clube ficou um período muito grande de 30, 40 anos, com grandes dificuldades. Essa novo administração de 10, 15 anos, nós todos estamos procurando recuperar nossa torcida”, pontuou.