O Atlético começou a resurgir das cinzas em 2005, pois nos anos anteriores o Clube passou por um período terrível com administrações fracas e incapazes que acabaram culminando com a queda do time para a Série B do Goiano.

  A partir da metade da primeira década desse século o Dragão começou a ressurgir com uma administração muito boa, tendo a frente o excelente diretor de futebol Adson Batista, que ajudou demais o Atlético no seu soerguimento e com isso o time, que não conquistava nem cuspe a distância, começou a ganhar títulos no Goiano, ganhou a Série C, passou como um raio na B e se alojou na Série A disputando a por três anos consecutivos.

  Infelizmente o Clube está passando por um processo de regressão, caiu da Série A ano passado e está com dificuldade na B. Diversos são os fatores que estão contribuindo para esta situação difícil que o Atlético enfrenta e a principal delas é a financeira.
O que mais me preocupa é que Valdivino Oliveira e Jovair Arantes, que estão à frente da instituição, me parece que já chegaram no limite e não tem mais a quem recorrer.

  O Dragão tem como seu principal patrocinador a CEF, que passa ao Clube pouco mais de 200 mil reais por mês. É um excelente patrocínio para um time, cuja torcida não vai ao estadio nem amarrada, mas é uma receita insuficiente para fazer frente as necessidades do time de Campinas. Por disputar a segunda divisão ele tem cerca de 300 mil por mês de TV somando, portanto, de receita fixa algo em torno de 500 mil/mês. Acontece que as despesas somam mais de 700 mil ficando um passivo de quase 200 mil já que tem uma receita pequena de bilheteria somada às outras duas.

  A situação fica mais delicada porque tem alguns jogadores que tem valores altos de direito de imagem pra receberem cujo atraso em alguns casos, se reporta ao ano passado e, convenhamos, chega num ponto que fica difícil  argumentar com o atleta no sentido de motivá-lo a jogar com garra com tanto atraso.

  O time está mal no nacional, precisa de uma reação pra ter condição de buscar o acesso, mas, reconheço que diante da realidade brutal que passa o Dragão, penso que o time deve estar pensando é em se manter na B pois se ja está dificil na segunda divisão que tem uma certa visibilidade, imagine cair pra Série C, onde o filho chora e a mãe nem fica sabendo?