Brasil e Portugal assinaram acordo nesta sexta-feira (27) para a ampliação do comércio eletrônico entre os dois países. O objetivo é aumentar a eficiência e a competitividade dos produtos de correio expresso.

De acordo com os Correios do Brasil, uma das mudanças previstas com o novo acordo é a melhoria na qualidade de informação nos fluxos postais, permitindo um rastreamento mais completo que facilita a previsão de entrega das encomendas postadas principalmente para quem efetua compras e vendas via internet.

“O comércio eletrônico aproximou os países do mundo todo, e é nosso papel fomentar essa aproximação, proporcionando mais segurança e comodidade para quem compra pela internet em sites de outros países. O acordo assinado com o CTT é estratégico na otimização desse processo”, afirmou o presidente dos Correios do Brasil, Guilherme Campos.

Na prática, o novo acordo prevê a migração da carga de e-commerce (compras e vendas feitas pela internet) que, em sua maior parte, chega ao Brasil pelos serviços Registrado e Simples (sem registro), para uma plataforma mais qualificada, atendendo às condições de recebimento do Novo Modelo de Importação, como por exemplo, o envio de informações eletrônicas.

Para o presidente dos correio de Portugal (CTT), Francisco de Lacerda, a modernização do serviço só tem a desenvolver a prestação dos serviços postais de ambos os países.

“O comércio eletrônico é, a par dos serviços bancários e financeiros, um dos eixos estratégicos de desenvolvimento dos CTT, e acreditamos que estes acordos agora assinados com o Brasil são uma das chaves para o desenvolvimento das trocas neste corredor atlântico, aproveitando a crescente digitalização da economia e a ligação tradicionalmente relevante entre as comunidades de ambos os países”.

Anteriormente, após a liberação pela Alfândega, as encomendas registradas postadas entre Brasil e Portugal levavam em média 40 dias úteis para ser entregues. Agora, com o novo acordo, a previsão é que esse prazo caia para 12 dias úteis, em média, após a liberação da Alfândega.

Da Agência Brasil