Começou nesta sexta-feira (22) a expedição Internacional de Circum-Navegação Costeira Antártica que vai estudar o impacto das mudanças climáticas nas geleiras do continente do extremo sul do planeta. Com liderança brasileira, a expedição teve início no porto de Rio Grande, no Rio Grande do Sul, com 61 cientistas de seis países: Brasil, Argentina, Chile, Peru, China e Rússia.
Dos 61 pesquisadores, 27 são brasileiros que estão em diversas instituições de ciência e tecnologia do país ligadas ao Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia da Criosfera (INCT) e fazem parte do Programa Antártico Brasileiro (Proantar/CNPq). A partilha da expedição dividiu a origem dos recursos e reuniu profissionais variados para estudar as geleiras.
A bordo do quebra-gelo russo Akademik Tryoshnikov os pesquisadores vão em busca de respostas para os eventos climáticos que assolam a humanidade. Juntos, eles vão percorrer mais de 20 mil quilômetros da costa da Antártica em dois meses e pela primeira vez vão chegar muito perto das frentes de gelo.
O objetivo de tal proximidade, segundo o coordenador da expedição, o brasileiro Jefferson Cardia Simões, do Centro Polar e Climático (CPC) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, é coletar amostras biológicas, físicas e químicas para estudar a relação de geleiras, mudanças climáticas e oceanos. “Vamos estar fazendo diferentes amostragens, ver até que ponto nós mudamos as características químicas e físicas desde oceano”, disse.
*Com o portal G1
*Este conteúdo está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Agenda 2030, da Organização das Nações Unidas (ONU). Nesta matéria, o ODS 13 – Ação Contra a Mudança Global do Clima.
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