A geração eólica offshore é uma oportunidade para o Brasil triplicar a sua capacidade total de produção de energia elétrica. O aumento da geração eólica, inclusive, é uma opção para os períodos de estiagem e seca que afetam a geração pelas usinas hidrelétricas.

O país tem atualmente 890 parques eólicos instalados em 12 estados, que geram juntos 25 gigawatts, ou seja, são responsáveis por 13% da oferta energética total. Em comparação com o mundo, o Brasil tem grande capacidade de produção da energia eólica. Mas pode aumentar ainda mais essa capacidade adotando, além do modelo onshore, a produção offshore.

Produção em alto-mar

Onshore é o tradicional modelo de produção de parques eólicos com as turbinas instaladas em terra, enquanto o modelo offshore são as turbinas instaladas em alto-mar. A expansão do mercado offshore já é discutida no Brasil por meio de projeto de lei que tramita no Senado por uma espécie de Marco Legal das eólicas offshore.

Além disso, a exploração do potencial elétrico através de usinas eólicas offshore no litoral brasileiro é uma das propostas do Ministério da Fazenda para o Plano de Transformação Ecológica (PTE) do país.

A geração offshore é possível em mais de 339 mil km² da costa brasileira. O maior potencial produtivo está no litoral que abrange Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí e Maranhão.

*Com Jornal da USP

*Este conteúdo segue os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). Nesta matéria, o ODS 07 – Energia limpa e acessível.

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