Os brechós já são conhecidos do público, mas agora começam a ganhar força os brechós infantis. Um dos pioneiros em Goiânia fica no Estação da Moda Shopping. Lá são encontradas roupas para meninas e garotos. A variedade é grande calçados, roupas, brinquedos, carrinhos para transporte de crianças e até bebê conforto.
Foto: Sagres TV
Um dos maiores atrativos do brechó são os preços. Os donos garantem que são pelo menos 50% mais em conta que se fossem compradas as mesmas peças novas. “As nossas mercadorias são de boa qualidade, muitas peças são importadas. Algumas ainda têm a etiqueta original, ou seja, nunca foram utilizadas. É o caso de uma criança que ganha um presente e não serve, aí a mãe traz para a gente vender”, contou um dos donos do brechó, Renato Machado. As roupas e calçados precisam estar em bom estado de conservação, seminovas, e higienizadas.
Os clientes podem levar roupas, por exemplo, e somar créditos, que podem ser trocados por outras peças em exposição. Podem também deixar as peças por consignação. Assim que forem vendidas, o valor da venda é dividido entre os donos da loja e quem as trouxe de casa.
Renato Machado conta que tudo começou há 2 anos, quando a esposa dele ficou desempregada e decidiu que queria empreender. Pesquisou e descobriu que um brechó infantil tinha tudo para agradar ao público e trazer o faturamento desejado. “A nossa ideia não é apenas lucrar, mas difundir conceitos de sustentabilidade. É a moda, o consumo consciente”, afirmou Renato. As vendas presenciais têm crescido, mas 80% ainda são feitas pelas redes sociais.
A publicitária Laura de Paula é cliente do brechó desde que a filha Liz, de 2 anos, nasceu. É de lá que veio boa parte das roupinhas da filha. Hoje ela separou algumas pecas para levar para serem revendidas. “Gosto do brechó porque economizo e ponho em prática noções de sustentabilidade, de consumo consciente. Não dá mais para sairmos comprando e logo descartar. Vamos reaproveitar. Se a roupa não serve mais para a minha filha, pode servir para outra criança. E o que serviu a outra criança, pode servir para a Liz”, concluiu.
Confira a reportagem de Silas Santos
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