Apesar de PMDB e PT terem definido suas pré-candidaturas ao governo Estadual, o presidente do PMDB acredita que, no fim das contas, a escolha de um cabeça de chapa do partido será natural. Samuel Belchior defende que não se trata de uma imposição, mas leva em conta a abrangência política do PMDB em prefeituras e número de filiados. Além disso, presidente da legenda ainda considera o apoio dado ao petista Paulo Garcia, em Goiânia, e que o PT também terá a cabeça de chapa na disputa à presidência, com a busca pela reeleição de Dilma Rousseff.

Para Samuel Belchior, a cabeça de chapa peemedebista em Goiás é mesmo uma tendência natural. “Não existe por parte nossa do PMDB uma imposição, mas é uma tendência natural que o PMDB indique o cabeça de chapa. Não existe nenhuma rejeição ao nome do Antônio Gomide ou de outro companheiro do PT, mas o PMDB fez um apoio muito grande a prefeituras do PT em 2012, especificamente o caso de Goiânia. O PT lançará o candidato a presidente da República, então terá o apoio do PMDB. Ainda tem a questão da capilaridade. Em Goiás o PMDB é um partido muito maior que os demais,” analisa.

Samuel Belchior ainda analisa que o PMDB não teve sustos com a definição do PT de escolher Antônio Gomide como pré-candidato do partido ao governo estadual. “Natural. Isto foi conversado antes. As executivas do PT e PMDB já haviam se reunido em agosto do ano passado e ficou definido que os partidos iriam trabalhar para formar chapas para deputados estaduais e federais e depois teria a liberdade de apresentar nomes,” aponta.

Segundo Belchior, no momento certo os dois partidos, e os demais que compõem o grupo de oposição, definirão um candidato único para concorrer nas eleições do segundo semestre.