O Governador Ronaldo Caiado (MDB) cancelou a sua agenda no povoado de São Domingos, em Cavalcante, para se reunir com o Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello e com o Ministro Luiz Eduardo Ramos, da Secretaria de Governo. Caiado iria a São Domingos para entregar um sistema de abastecimento de água a comunidade quilombola.

A audiência em Brasília é para tratar da vacinação contra Covid-19 e, de toda a logística que envolve o Plano Nacional de Imunização. Em entrevista coletiva o Governador afirmou que “a vacina faz parte de uma política nacional e caberá ao Ministério da Saúde distribuí-la entre os estados”. Caiado ressaltou que cabe o Governo Federal deve adquirir as vacinas e distribuí-las para os estados.

“Sempre depositei total confiança na saúde pública e essa é uma política nacional, não é uma política de estado. Uma política nacional de imunização, esse é um controle que é feito pelo Governo Federal, que adquiri as vacinas e distribui igualitariamente para todos os estados da federação, de acordo com o números de pessoas que compõem o grupo de risco, mais as equipes da área da saúde e da segurança pública”, declarou.

O Governador disse que Goiás tem uma previsão de ter a necessidade de 1.800.000 mil vacinas para atender esse primeiro grupo e destacou que o estado precisa estar preparado para realizar a imunização.

“Cabe a nós estarmos com todo o aparato de seringas, enfermeiras, técnicos de enfermagem, locais de distribuição da vacina e ambiente apropriado apara aplicá-la. Agora a aquisição em uma pandemia como essa, é política nacional, não pode ser uma política de cada estado. Nós estaríamos penalizando os estados que indiscutivelmente tem menor poder aquisitivo ou estão em regiões mais longínquas do país”, explicou.

Caiado afirmou ainda que a “distribuição das vacinas não pode se transformar em uma corrida maluca entre os estados”.

“Eu acredito que o Governo Federal não tem porque abrir mão de uma política nacional de imunização, essa é minha posição. Assim partimos para um processo de salve-se quem puder! Todos nós somos brasileiros e todos que estão no grupo de risco merecem receber a vacina, de forma igual, independente do estado que estejam vivendo”, frisou.