Um esforço do governo e de aliados é de tentar aumentar a base de apoio na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego). Tanto o governador Ronaldo Caiado (DEM), quanto o presidente da Alego, Lissauer Vieira, acreditam que a partir de diálogo será possível ampliar o apoio. Os dois ressaltam que em momentos cruciais, a oposição colaborou para aprovação de importantes projetos do governo.

Para Ronaldo Caiado, a ampliação de uma base de apoio no Legislativo basicamente se dará com diálogo com os deputados. Ele ressalta que neste instante a preocupação é maior com o enfrentamento da segunda onda da Covid-19, com desemprego que atinge parte da população é não em “embates vazios”.

“Essa convivência se dará quase que dia a dia, matéria a matéria e com muita competência que tem o nosso presidente da Casa e toda a mesa com os demais deputados que entenderam que num momento de desemprego e segunda onda da Covid é muito mais realmente de acharmos soluções do que ficar em embates que podem ser vazios e não produzir o que a sociedade deseja”, declarou.

Segundo o governador, em momentos distintos foi possível obter o apoio da oposição. “É lógico que isso vem muito mais da articulação das nossas ações, de cada matéria que é colocada na pauta. É uma convivência muito respeitosa. As pessoas terão toda a oportunidade de debater com o governo, saber o objetivo daquele projeto, a que ele se propõe, aonde quer chegar. Pra isso, cada vez mais podemos buscar votos sem exclusão de quem quer que seja. Muitas vezes deputados da oposição reconhecendo que temas eram de interesse ímpar ao Estado de Goiás votaram favoravelmente a nós”, argumentou.

Questionado pela reportagem quanto à uma ampliação para pelo menos 25, 26 deputados, Lissauer Vieira, acredita ser possível. Para ele não se trata de uma missão difícil neste momento.

“Hoje a base do governo se compõem de 22, 23 deputados. Para chegar a 24, 25 ou 26 deputados, o diálogo não é tão difícil assim, agora o que precisamos frisar e demonstrar a todos é que nenhuma matéria foi reprovada por falta de votação, todas foram aprovadas. Isso significa que o governo pode em um momento ou outro não ter 25, 26 deputados para aprovar uma PEC, mas nas oportunidades que precisa a gente abre o diálogo e consegue a votação dos deputados”, argumentou.

A questão relativa ao diálogo também foi defendida pelo presidente da Assembleia, Lissauer Vieira. O deputado acredita que a reformulação da base passará pauta por pauta. Ele argumenta que hoje o governo tem uma “maioria boa” no Legislativo.

“Vejam vocês que estamos há dois anos e votamos várias matérias importantes e algumas aprovadas com votos de deputados da oposição que entenderam a situação fiscal do estado e votaram com a sua consciência, não vou dizer que votaram por aderir a base do governo, mas votaram com sua consciência, beneficiando a maioria da população goiana. Essa questão da reformulação da base, passa muito mais por diálogos e pautas que chegarão na Assembleia e não por uma base que seja com ampla maioria. Hoje o governo tem uma maioria, uma maioria boa, e nós temos conseguido com diálogo e com o trabalho que fizemos aqui com o governador, o líder de governo aprovar todas as matérias”, relatou.

“Com certeza. Vejam vocês que estamos há dois anos e votamos várias matérias importantes e algumas aprovadas com votos de deputados da oposição que entenderam a situação fiscal do estado e votaram com a sua consciência, não vou dizer que votaram por aderir a base do governo, mas votaram com sua consciência, beneficiando a maioria da população goiana. Essa questão da reformulação da base, passa muito mais por diálogos e pautas que chegarão na Assembleia e não por uma base que seja com ampla maioria. Hoje o governo tem uma maioria, uma maioria boa, e nós temos conseguido com diálogo e com o trabalho que fizemos aqui com o governador, o líder de governo aprovar todas as matérias”.

Hoje a base do governo se compõem de 22, 23 deputados. Para chegar a 24, 25 ou 26 deputados, o diálogo não é tão difícil assim, agora o que precisamos frisar e demonstrar a todos é que nenhuma matéria foi reprovada por falta de votação, todas foram aprovadas. Isso significa que o governo pode em um momento ou outro não ter 25, 26 deputados para aprovar uma PEC, mas nas oportunidades que precisa a gente abre o diálogo e consegue a votação dos deputados.

PSB
O presidente da Alego, Lissauer Vieira tem defendido que o PSB integre a base de apoio de Ronaldo Caiado, não apenas na Casa Legislativa, mas também para as eleições de 2022, caso o governador seja candidato à reeleição. Lissauer tenta entendimento com o presidente estadual do partido, o deputado federal Elias Vaz sobre o assunto.

“O deputado Elias Vaz respeita o meu posicionamento e eu respeito o dele. O deputado Elias Vaz está aberto ao diálogo, aberto a implementar as parcerias e estar de fato em 2022 apoiando o governador Ronaldo Caiado, se for candidato à reeleição. Isso são construções que não são feitas da noite para o dia, demoram, tem diálogo, temos prazo para conversar. Tenho certeza de que democrático como é e republicano como é, o deputado Elias Vaz vai entender o posicionamento e no momento oportuno, se posicionar”, argumentou Lissauer.