No próximo domingo (17), o Vila Nova entra em campo para enfrentar o Ituano, pela última rodada do quadrangular da Série C. Uma vitória, coloca o time colorado na Série B dessa temporada 2021. Caso o Tigre empate sua partida, terá que torcer para um tropeço do Santa Cruz, pra ainda sim, garantir sua classificação.
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A reportagem do Sistema Sagres de Comunicação conversou com o ex-zagueiro do Vila Nova, Gustavo Bastos. O jogador fez parte do grupo campeão da Série C de 2015 e conta um pouquinho daquela experiência, às vésperas de mais uma decisão para o time colorado. Inicialmente, Bastos relembra jogos marcantes daquela temporada.
“Tiveram vários jogos marcantes, acho que não dá pra colocar só um. Teve o jogo da final, a semifinal contra o Brasil-RS foi especial, por se tratar de um time da minha cidade, então marcou muito. O primeiro jogo contra o Cuiabá, que o Moisés fez o gol de bicicleta, mas falando em ano, já que estava valendo o ano, é impossível falar que aquele da Portuguesa não tenha sido o mais marcante. Desde o início, tivemos um treinamento muito bom, uma semana muito difícil, que alguns veículos de Goiânia colocavam a Portuguesa como favorita e foi uma semana muito tensa pra nós”, destacou Gustavo Bastos.
O jogo da Portuguesa valeu o acesso para a Série B do ano seguinte, no caso, 2016. A primeira partida aconteceu no Serra Dourada e o Vila Nova venceu por um a zero, como relembra o ex-zagueiro colorado, Gustavo Bastos.
“Quando chegamos no Serra Dourada, acho que demoramos uns quinze minutos e não estou exagerando. Pra chegar da rampa até lá dentro, não tinha como andar, o ônibus foi empurrado pela torcida. Fomos pro vestiário, não teve nem palestra, o Márcio Fernandes apenas disse, ‘joguem por essa torcida’. Participar desse momento, com o torcedor por cerca de quinze minutos gritando sem parar, ‘vamos subir Tigrão’, e vencemos o jogo com o gol do Ramires”.
Ainda na mesma resposta, Gustavo Bastos fala da partida da volta, em São Paulo e toda a atmosfera daquela decisão. O torcedor soltou fogos na porta da concentração colorada na noite anterior ao jogo, houve tentativa de invasão do vestiário colorado no intervalo da partida. Mesmo com tantas adversidades, bastaram quinze minutos para o Vila Nova fazer dois a zero no placar e deixar sua classificação praticamente garantida, como acabou acontecendo no apito final.
“No jogo da volta, muita confusão, dificuldade pra entrar no vestiário do Canindé, torcedor tinha soltado fogos durante a noite anterior, mas com doze minutos de jogo, o Frontini já tinha colocado duas bolas pra rede. Naquele momento já sabíamos que nada tiraria aquele título de nós”, relembrou Gustavo Bastos.
