O candidato à prefeitura de Anápolis, Márcio Corrêa (MDB), afirmou em sabatina, no último sábado (10), que buscará uma boa relação com os outros partidos, inclusive com o próprio governador Ronaldo Caiado (DEM) para gerir Anápolis. Nas eleições de 2018 clima esquentou quando o MDB se negou a apoiar Caiado nas eleições para governador, e lançou a candidatura própria de Daniel Vilela.

Dentista e empresário, Márcio Corrêa se filiou ao MDB em 2018, quando começou a construir sua imagem política. Logo que começaram as articulações para as eleições municipais o partido já articulava a candidatura do profissional da saúde. Apoiado por Daniel Vilela, Márcio Corrêa defendeu que vai cultivar um bom relacionamento com o governador de Goiás, Ronaldo Caiado.

“Meu perfil é de agregar, de conversar. Meu relacionamento com o governador será o melhor possível. Ele tem muita relação com Anápolis. Essa oposição fica no aspecto político. Na gestão, se eu for prefeito, vamos trabalhar juntos. Eu vou trabalhar com o governador para melhorar a vida da população. Posições partidárias não influenciarão a minha gestão”, enfatizou.

Na oportunidade o candidato defendeu também que política é vocação. “Fazer política não precisa ter mandato. Para fazer relações públicas a pessoa é vocacionada. Eu, juntamente com minha família, sempre tive essa vocação de estar junto com as pessoas e ajudar as pessoas, mas não por oportunismo político. No processo eleitoral todos chegam com muitos projetos que ninguém nunca viu, que ninguém nunca participou. Então, tenho a tranquilidade em dizer que sempre fui vocacionado em estar com as pessoas”, afirmou o candidato em sabatina à Radio Manchester.

Covid-19

A gestão atual recebeu críticas do candidato Márcio Corrêa quanto a eficiência e atuação no combate a pandemia de Covid-19. “Faltou comando. O município sequer tem um comitê de crise para os problemas que estamos vivendo”, defendeu.

O candidato criticou ainda a falta da testagem em massa da população e transparência nos recursos destinados aos tratamentos dos pacientes com covid-19.