Candidato Fábio Júnior pretende extinguir especializada da Guarda Civil

O candidato à prefeitura de Goiânia, Fábio Júnior (Unidade Popular), foi sabatinado na manhã desta sexta-feira (6) durante o programa Manhã Sagres. Rubens Salomão e Cileide Alves comandaram a série de perguntas ao candidato, que destacou a extinção da Ronda Ostensiva Municipal (ROMU), que é uma especializada da Guarda Civil Metropolitana.

“Uma guarda que se comporte como polícia ostensiva é um desvio de função e um gasto de dinheiro público. A competência disso não é da guarda, que tem limitações. Além disso, esse modelo não tem funcionado. Goiânia e região metropolitana foram tomadas pelo crime organizado. A nível de prefeitura, a gente não pode resolver essa crise. O papel da guarda deveria ser preventivo e de cuidado com a população e o patrimônio público”, afirmou o candidato.

PARQUE TECNOLÓGICO

Pela primeira vez na disputa pelo executivo municipal, o estudante de economia propõe criar um parque tecnológico em Goiânia. “Muitos jovens estão buscando emprego nos EUA por falta de oportunidades aqui. Faremos parcerias com a Universidade Federal de Goiás, Instituto Federal de Goiás e o Sistema S. A gente quer dialogar com a juventude que está querendo ocupar uma vaga de trabalho melhor remunerada. E o curso profissionalizante é um incentivo. A gente tem que criar propostas que dialoguem melhor com as demandas e realidade da sociedade”, explicou Fábio júnior.

“DIÁLOGO COM BOLSONARISTAS É IMPOSSÍVEL”

Fábio Júnior disse durante a sabatina que tem sentido uma onda de ódio no debate ideológico pelo fato da linha do partido ser socialista. “Muitas pessoas que se dizem contrária ao movimento de esquerda, quando perguntadas do motivo, não sabem responder. Muitas fakes News atrapalham nesse processo”, completou Fábio.

Para o estudante, existe dificuldade para conversar com apoiadores extremistas do presidente Jair Bolsonaro. “Com as pessoas que são extremamente bolsonaristas, o diálogo é impossível. Mas com o resto da população a gente consegue ter essa conversa”, pontou.