Privatização é defendida por Michel Temer como solução para as dívidas da companhia

A Companhia Energética de Goiás (CELG), poderá deixar de ser uma empresa estatal. Pelo menos, este é o desejo expressado pelo presidente interino, Michel Temer (PMDB), por meio de um aviso direcionado a parlamentares goianos.

Contudo, o presidente do PMDB Goiás, Daniel Vilela, discorda da posição do governo federal. “Ele apresentou a nós aqui do PMDB em Goiás e partidos aliados, a situação difícil que passa a Celg e a Eletrobrás, que é a detentora de 51% das ações. Mas nós do PMDB manifestamos a ele que nosso entendimento é contrário por entender que a Celg é uma empresa estratégica e que precisa estar na mão do poder público.”

Quando questionado sobre a proximidade do governador Marconi Perillo (PSDB) com ministros do governo Temer, Daniel Vilela foi diplomático. “Nós não temos essas vaidades, nós não nos preocupamos com isso. Acho que é natural e importante que Goiás seja ouvido, inclusive por aquele que hoje representa o estado como governador. O próprio presidente interino tem sempre nos colocado a par de todas as situações.”

Em declaração concedida com exclusividade à repórter Mirelle Irene da Rádio 730, Marconi Perillo concordou com a proposta de privatização. “Eu não falei com ele sobre isso. Eu espero que ocorra realmente a privatização porque vai ser bom pro estado de Goiás e pros consumidores.”