Os medicamentos análogos de GLP-1 criados para o tratamento do Diabetes Tipo 2, tem ganhado cada vez mais espaço no campo da obesidade. Em dezembro de 2020, o FDA (órgão equivalente à Anvisa nos Estados Unidos) aprovou a medicação liraglutida, Victoza e Saxenda para o tratamento da obesidade inclusive em pacientes adolescentes a partir de 12 anos de idade.

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A medicação semaglutida, comercializada hoje com o nome de Ozempic, tem sido amplamente estudada como uma nova opção de tratamento da obesidade.  Novos estudos evidenciam resultados surpreendentes com uma dose 2,4mg/ semana de semaglutida. 

Em entrevista à Sagres, o cirurgião bariátrico Leonardo Sebba, explica que há perda de peso com o uso da medicação, mas como não há continuidade do uso, a pessoa pode engordar tudo outra vez. Assista a seguir a partir de 01:02:00

“Infelizmente, a perda de peso com essas medicações não são tão grandes e nem permanentes, ou seja, a pessoa perde em torno de 6%, 8%, 10% do peso, o que é muito bom, mas com a interrupção do uso da medicação há muitos casos de efeito rebote, ou seja, a pessoa volta a ganhar peso. A ciência tem trabalhado muito, mas ainda não se tem a droga ideal para combater a obesidade do ponto de vista de tratamento clínico”, afirma.

Na opinião do especialista, é preciso que o tratamento seja multisciplinar na hora de procurar perder peso. “Não é só fazer cirurgia, não é só tomar medicação, não é só fazer uma boa alimentação. É tudo isso em conjunto”, esclarece.

Com informações do portal Pebmed