No penúltimo treino antes da primeira partida da final do Goianão, contra o Atlético, no domingo, às 16h, no Serra Dourada, nada de time posicionado, nem de confirmação por parte do treinador. O técnico Claudinei Oliveira comandou uma movimentação diferente, mas que contou, durante todo o treinamento no CT Edmo Pinheiro, com o volante Amaral e o atacante Rychelly, que devem ser novidades na equipe titular.

“A gente escala o time amanhã (sábado), vamos ver como está o Amaral, ver também como está o Rychelly, avaliar com a comissão. O Rychelly é quanto tempo de jogo ele aguenta, e o Amaral, a questão física está bem, é só ter mais atenção com a questão clínica mesmo, mas não tem porque fazer nenhum mistério”, explicou.

Se ambos forem confirmados na equipe, o Goiás voltará a ter o meio-campo e o ataque que começou o Goianão, com Amaral, David, Thiago Mendes e Ramon no meio, além de Araújo e Rychelly na frente. O treinador fez questão de salientar que a ausência de um camisa 10 de origem, como Tiago Real ou João Paulo, não deixa o time mais cauteloso, já que foi com a formação inicial que o time chegou ao melhor ataque da competição.

Sem cabeça baixa

A postura dos jogadores no treinamento foi algo que chamou atenção: nada de cabeça baixa, nem de lamentação pela primeira derrota sofrida na temporada, diante do Botafogo-PB, por 2 a 0, na última quarta-feira, pela Copa do Brasil. Claudinei Oliveira garante que ninguém está mais pensando no time paraibano, já que o importante agora é a final do Goiano, onde a equipe ainda segue invicta.

https://www.youtube.com/watch?v=VQCY5IIG2Xs

“O jogo do Botafogo-PB aumenta a nossa responsabilidade para o jogo de volta contra eles no Serra Dourada, a gente não pode misturar as competições. Infelizmente perdemos, a gente não estava acostumado, mas as vezes é bom sentir esse gosto amargo para ficar esperto, ficar mais atento. A partir do momento que a gente chegou em Goiânia, viramos a chave e esperamos fazer dois bons jogos nessa final para conquistar o titulo”, determinou.