Hugo Bravo (Vila Nova), Adson Batista (Atlético), Goiás, Elvis Mendes (Aparecidense) e Alexandre Godoi (Goiânia) (Foto: Montagem/Sagres On)

A Sagres ouviu neste domingo (15) os dirigentes de cinco clubes goianos sobre a possível decisão de paralisar o Campeonato Goiano 2020 como medida de evitar a disseminação do novo coronavírus em Goiás.

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) determinou a suspensão das competições nacionais a partir desta segunda-feira (16), mas deixou a cargo das federações estaduais a definição sobre a continuidade ou não de seus respectivos campeonatos. O presidente da Federação Goiana de Futebol (FGF), disse não ver condições para a paralisação da competição.

Os dirigentes do Goiás preferiram não gravar entrevista sobre o assunto. No entanto, o repórter André Rodrigues buscou informações junto ao clube esmeraldino, que se posicionou favorável à paralisação dos jogos.

O presidente do Atlético, Adson Batista, não concorda com uma possível decisão de paralisação do Goianão. “Achei muito prematuro. Não concordo com a decisão. Acho que é um vírus que, para mim, H1N1 era muito mais preocupante e não houve paralisação. É evidente que não sou nenhum infectologista, mas tenho a opinião de que tem de ser enfrentado. Já não tinha público nos jogos, mas acho que o campeonato tem que ocorrer”, afirma.

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Hugo Jorge Bravo, que preside o Vila Nova, reafirmou o posicionamento de esperar que haja uma medida alternativa para amenizar os prejuízos sofridos pelos clubes com a falta de público e renda dos jogos. “Nossa posição é de que seja discutida alguma contrapartida para que a gente possa minimizar os nossos prejuízos. Querendo ou não, nós temos prejuízo com a captação de novos sócio-torcedores, teremos um prejuízo gigantesco com público, renda”, afirma.

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Na Aparecidense, o presidente Elvis Mendes também diz não concordar com uma possível paralisação do estadual. “Se paralisar o campeonato, os atletas vão continuar treinando e precisam continuar treinando para manter sua forma física. As pessoas vão continuar circulando nas ruas normalmente, então não vejo por que aqui no estado de Goiás a gente paralisar o Campeonato Goiano”, pontua.

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O diretor de Futebol do Goiânia, Alexandre Godoi, diz que uma paralisação do Goianão seria muito radical com os clubes. “Não pode ter torcidas nos estádios, a gente entende isso. Agora parar a competição, eu acho muito radical com os clubes, principalmente com a gente que faz um calendário, outros clubes que não têm um calendário o ano inteiro”, explica.

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Uma reunião nesta segunda e terça-feiras (16 e 17) deve definir sobre a paralisação ou a manutenção dos jogos no Campeonato Goiano. Confira o que pensam os comentaristas na Sagres

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