O prefeito de Goiânia, Iris Rezende, compareceu à Câmara Municipal de Goiânia, nesta segunda-feira (19), para prestar contas do último quadrimestre de 2017. Ele apresentou dados do exercício fiscal anterior, como a redução de R$ 8,1 milhões no déficit mensal, e respondeu a questionamentos dos vereadores.

O emedebista foi menos pressionado que nas prestações de contas anteriores. Seus secretários, especialmente a da saúde, também foram poupados pela maioria dos parlamentares. Fátima Mrué foi até elogiada por alguns.

Iris Rezende manteve o discurso de austeridade na gestão da prefeitura, e afirma que continuará trabalhando para diminuição de custos. “Nós estamos em uma luta de redução dos custos, de serviços municipais e o aumento da arrecadação, porque assumi a prefeitura com um déficit de mais 600 milhões com prestadores de serviços”.

O presidente da comissão mista, Lucas Kitão, que organizou a prestação de contas, achou que a sabatina foi mais técnica que em vezes anteriores.

“Foi o que a gente esperava, ainda não foi 100% técnico. Questões políticas foram discutidas e principalmente, o que mais me preocupa hoje, é uma resposta concreta sobre o aumento progressivo do IPTU e as mudanças que essa lei pode ter durante os projetos que tramitam aqui na casa. A gente quer do prefeito, uma resposta efetiva, se vai aumentar ou não o IPTU e o porquê de questionar as leis que nós aprovamos aqui na Câmara na justiça do estado”

Para o líder do prefeito Iris Rezende na casa, Tiãozinho Porto, Iris atendeu aos anseios dos vereadores.

“Demonstrou mais uma vez que estamos no caminho certo, demonstrou mais uma vez que está trabalhando, que está buscando. A área da saúde que era muito criticada, eu vejo que hoje os vereadores entenderam isso, tanto da oposição quanto da situação, que está tendo um crescimento junto a área de saúde”

Já a vereadora de oposição, Dra. Cristina Lopes, faz críticas e aponta o que mais chamou à atenção dela nas falas do prefeito.

“Um prestação de contas bastante política, muito distante da realidade, ele chegou afirmar em uma pergunta minha que as propostas de campanha foram feitas com muita rapidez, que ele não era candidato ele decidiu de última hora ser candidato. Então mostra toda fragilidade que desconstrói a política brasileira”.

De Gerliézer Paulo