A dívida do Instituto Municipal de Assistência à Saúde dos Servidores de Goiânia (Imas) ultrapassa R$ 25 milhões e está com dois meses de atraso dos pagamentos. Segundo o presidente, Welmes Marques, a entidade está elaborando um contrato com a Universidade Federal de Goiás (UFG) para auditar os valores excedentes de 2020.

“Após a auditoria vamos ter o valor real. Hoje esse valor excedente é de R$ 25 milhões, mas após a auditoria pode cair para R$ 20 milhões ou R$ 22 milhões, para fazer um plano de pagamento para os prestadores”, disse.

Conforme o presidente, o Imas ampliou em 23,4% os atendimentos no mês de maio, na comparação com abril, e já pagou duas parcelas de dívidas atrasadas na gestão de Welmes Marques, que começou a cerca de 45 dias. Ambas as medidas e a auditoria atendem à recomendação do Ministério Público de Goiás (MPGO), para adoção de medidas administrativas que regularizem a assistência à saúde dos usuários.

Segundo Marques, a dívida do Instituto é um problema que envolve várias gestões, mas que pertence de toda forma à Prefeitura de Goiânia. O gestor explicou que o valor excedente existe por causa de um sistema paralelo criado em 2020.

“Algumas pessoas abriram o sistema para que os prestadores fizessem o atendimento, porém não tinha limite para colocar isso nos sistema em 2020. Posteriormente foi aberto um sistema paralelo para esses excedentes. Esses valores que vão passar por uma auditoria”, reforçou.

Marques relatou ainda que há um limite mensal de acordo com as faturas. A expectativa é de que tanto as parcelas que estão atrasadas quanto os valores excedentes sejam quitados. “Contratualmente a gente deveria estar pagando os prestadores com 70 dias de contrato, mais 30 dias de apresentação da fatura, ou seja, 100 dias em média. Hoje deveríamos estar pagando fevereiro, mas estamos pagando dezembro”, finalizou. 

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