AGÊNCIA BRASIL – O Brasil tem 20 nadadores confirmados no Campeonato Mundial paralímpico da modalidade, que será disputado em Funchal (Portugal), entre 12 e 18 de junho. Quatorze deles foram conhecidos na primeira fase do circuito nacional, finalizada no último sábado (2), no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo. A segunda fase do circuito, entre 9 e 10 de abril, também servirá como seletiva para a competição.

Cerca de 200 atletas participaram do evento, que começou na quinta-feira (31), sendo que metade poderia brigar por vagas no Mundial, por terem classificação internacional (ou seja, estarem devidamente categorizados, conforme o grau da deficiência, para competições no exterior). Pelos critérios do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), se o nadador atingisse o índice estabelecido pela entidade em ao menos uma prova, ele poderá disputar outras em Portugal, desde que atenda às marcas mínimas exigidas pelo Comitê Paralímpico Internacional (IPC, sigla em inglês).

Na natação paralímpica, são dez classes (S1 a S10) voltadas aos atletas com deficiências físico-motoras. Nas classes S11 a S13, estão os nadadores com deficiência visual. Nos dois casos, quanto menor o número da categoria, maior o grau do comprometimento. Já na classe S14, competem os esportistas com deficiência intelectual.

Segundo o CPB, além dos atletas que obtivessem índice na fase nacional, os cinco campeões da modalidade em Tóquio também teriam vaga garantida no Mundial. Caso de Gabriel Araújo. Dono de duas medalhas de ouro no Japão, o mineiro não se poupou na piscina do Centro Paralímpico e quebrou dois recordes mundiais – que já eram dele próprio – da classe S2: o dos 150m medley e dos 50m borboleta.

Simultâneo à seletiva, três nadadores do país disputaram a etapa de Berlim (Alemanha) do circuito mundial, para obterem as respectivas classificações internacionais. Na classe S3, Larissa Rodrigues foi além das expectativas e também estabeleceu índice para o Mundial, nos 200m livre. A gaúcha de 17 anos concluiu a prova em 5min13s40, quase cinco minutos abaixo da marca mínima exigida pelo CPB.

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