Filipe Duarte Santos, presidente da Comissão Nacional para as Alterações Climáticas do Conselho Nacional de Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável de Portugal, afirmou que a temperatura do planeta continuará aumentando. Em abril, o Observatório Europeu Copernicus registrou o décimo mês consecutivo com recorde de calor na Terra.

Segundo o Copernicus, de abril de 2023 a março de 2024, o planeta registrou temperatura 1,58°C acima da média desde a era pré-industrial. Os recordes estão acontecendo desde que o Centro Nacional de Previsão Ambiental dos Estados Unidos (NOAA) registrou o dia mais quente do planeta em 3 de julho de 2023, com temperatura média global de 17,01ºC. 

O recorde anterior era de 16,92° C, registrado durante agosto de 2016. Em meados de julho do ano passado, intensas ondas de calor estavam ocorrendo no sul dos Estados Unidos, na China e na África. O Brasil passou por várias ondas de calor a partir de setembro, principalmente na região central do país.

Cenário frequente

Neste momento, maio de 2024, o cenário se repete, mas afeta agora Paquistão e Índia. Os dois países têm regiões registrando temperaturas diárias de 52°C, com previsão de aumentar para 54°C. 

Pessoas estão hospitalizadas com insolação. Por isso, Filipe Duarte alertou para os riscos do aquecimento global e destacou que a humanidade precisa adaptar-se às novas temperaturas. 

Além disso, Duarte apontou a possibilidade de faltar água e afirmou que a sobrevivência humana depende da descarbonização do planeta.

*Com informações da RTP, publicadas pela Agência Brasil

*Este conteúdo está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). Nesta matéria, o ODS 13 – Ação contra a mudança global do clima.

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