O retorno do futebol está cada vez mais próximo para os goianos. A estreia do Campeonato Brasileiro está marcada para daqui a um mês, a partir do dia 8 de agosto. Por isso, o Goiás entra na fase final da sua preparação na próxima semana, quando realizará seu primeiro teste, um jogo-treino contra o Capital-DF no CT Edmo Pinheiro, no dia 18. A equipe de Ney Franco fará ainda mais dois amistosos, contra Brasiliense (25) e Cuiabá (1º).

Segundo Mauro Machado, vice-presidente de futebol esmeraldino, “isso partiu, principalmente, da comissão técnica, que achou importante fazer esses amistosos e eu concordo”. No início da temporada, por outro lado, o Goiás não realizou nenhum jogo antes do Campeonato Goiano e muito se questionou as decisões tomadas na pré-temporada para a preparação do time, que demorou a conseguir um ritmo de jogo.

Acerca do nível dos adversários, “é meio que uma gradação, de um grau de dificuldade, teoricamente, um pouco menor para, no último amistoso, um time de Série B, que provavelmente oferecerá um pouco mais de resistência. Mas a ideia é treinar e ver como está a situação do time, já que parou quando sentíamos que as coisas estavam começando a encaixar, então esperamos que voltemos no mesmo nível ou até melhor”.

Questionado sobre o elenco ser suficiente para o início do Brasileirão, uma vez que a diretoria esmeraldina deixou claro que não fará contratações neste momento, Mauro Machado afirmou que “a princípio, sim. Conseguimos formar um grupo bastante interessante, mas o principal motivo não é esse. Sabemos que todos os clubes precisam de reforços, nós também provavelmente precisaremos”.

“Mas não podemos chegar no grupo de atletas e na comissão técnica pedir para que abaixem os seus salários, assim como também fizemos com os funcionários, e, ao mesmo tempo, ir ao mercado buscar jogadores. Isso é extremamente incoerente e, até certo ponto, desrespeitoso. Quando as coisas voltarem ao normal, guardando esse espírito de coerência, e se sentirmos que tem necessidade, contrataremos, evidentemente”, completou.

Por isso, para os salários não sofrerem novas reduções durante as competições, “esperamos que o mais rápido possível isso possa acontecer. Todo mundo no clube sabe que, no minuto seguinte que tivermos condições, faremos isso, porque é direito deles. Mas não podemos fazer isso de maneira atabalhoada e depois ficarmos com dívidas, empréstimos ou atrasos”.