Em sua partida de estreia, há três meses atrás, o Atlético foi até o Pará jogar com o desconhecido Cametá. No Norte, os goianienses golearam por 7 a 0, mesmo assim foram bem recepcionados pelos anfitriões. Não houve segundo jogo. Na segunda fase, uma surpresa; o Atlético viajou para o Cianorte onde enfrentou o time de mesmo nome e venceu por 3 a 1. Novamente não houve segundo jogo.
Jogadores ficaram motivados, mas não estavam preparados para a terceira fase. Em viagem para BH onde, dessa vez enfrentariam um time de tradição, os goianos não conseguiram repetir o que vinham fazendo anteriormente. Sem querer querendo, perderam por 5 a 0 dando, praticamente, adeus à competição.
Na partida de volta, na noite desta quarta-feira (17), o Cruzeiro tinha tudo para deixar o jogo tranquilo, mas não se contentou com o aproveitamento. A raposa não só deixou o focinho em Goiânia, como também deixou a certeza de que é uma das favoritas ao título e segue com 100% de aproveitamento em quatro jogos e com o melhor ataque da competição: 14 gols. Com a vitória agregada em 6 a 0, a Celeste segue para as oitavas-de-final em partida a ser definida por sorteio.
Sexto gol
O Dragão entrou em campo mostrando certa força e nenhuma determinação. Logo no segundo minuto de jogo o goleiro Fábio fez uma defesaça depois que Diogo Campos chutou de longe, mas não enquadrou. Conhecedor de Serra Dourada, Ricardo Goulart deu o passe perfeito para o primeiro gol da noite. Anselmo Ramon recebeu e cruzou rasteiro para Lucca abrir o placar e ampliar ainda mais a vantagem para a celeste.
Praticamente decidido, o jogo seguiu com troca de passes bem definidos e jogo aberto com cara de pelada de bairro. Vale ressaltar, entretanto, algumas tentativas equivocadas do Dragão, como aos 13 minutos, quando Ricardo Jesus chutou de longe fazendo com que a bola passasse raspando na trave. Como também aos 21 minutos, quando Diogo Campos deu um chutão e Fábio fez linda defesa novamente. Tendo que fazer sete gols no adversário e não levar mais nenhum, era só isso que se via mesmo: tentativas…
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Aos 26 minutos, veio mais uma. Ricardo Jesus pegou uma sobra na entrada da grande área e chutou com a perna esquerda. Belo chute. Bela defesa de Fábio também. Dez minutos depois, o Dragão apareceu, mas sem espanto. De novo, Ricardo Jesus apareceu para chutar de esquerda, como prefere, mas a bola foi direto nas mãos do goleiro Fábio.
Pra ir embora de cabeça baixa
O Atlético entrou em campo no segundo tempo, pelo menos, para tentar fazer um gol de empate e de honra, mas o adversário não estava pra brincadeira e impediu o quanto pode para que isso não acontecesse, tanto que, aos oito minutos Martinuccio que entrou no lugar de Ricardo Goulart, chutou de longe obrigando Márcio a fazer a defesa.
Sem expectativas e apenas cumprindo horário, o Atlético seguia apático. Para dar uma movimentada, René Simões fez duas alterações ao 15 minutos; Caio entrou no lugar de João Paulo e Mahatma Gandhi entrou na posição de Dodó. Adiantou pouco, mas valeu a pena. Aos 20 minutos, Caio chutou na esquerda do gol levando perigo a Fábio. Em seguida, ele cobrou escanteio, mas Juninho defendeu na grande área.
Aos 36 minutos, Jorginho tentou empurrar duas vezes no gargalo, mas Fábio defendeu. Ainda deu tempo para uma tentativa de finalização aos 40 minutos com Luan, Márcio defendeu e evitou um vexame ainda maior. Cruzeiro, finalista, um. Atlético, eliminado, zero.
FICHA TÉCNICA: ATLÉTICO-GO 0 x 1 CRUZEIRO
Local: Serra Dourada, em Goiânia (GO)
Data/Hora: 16/7/2013, às 19h30
Árbitro: Raphael Claus (SP)
Auxiliares: Vicente Romano Neto (SP) e Daniel Paulo Ziolli (SP)
Gol: Lucca (10’/1° T.)
ATLÉTICO-GO: Márcio; Diogo Campos, Artur, Diego Giaretta e Ernandes; Dodó, Renan Foguinho, Marino, Jorginho e João Paulo; Ricardo Jesus. Técnico: René Simões.
CRUZEIRO: Fábio; Lucas Silva, Léo, Paulão e Egídio; Leandro Guerreiro, Uelliton, Tinga e Ricardo Goulart; Lucca e Anselmo Ramon. Técnico: Marcelo Oliveira.