Na última quinta-feira (25), Confederação Brasileira de Futebol e representantes dos 40 clubes das duas primeiras divisões do Campeonato Brasileiro se reuniram e marcaram um possível início das competições a partir do segundo final de semana de agosto, nos dias 8 e 9. Outro ponto abordado é de que os times da Série A concordaram em jogar fora de casa caso as autoridades locais não liberem os eventos.

Gilberto Júnior, volante do Goiás, durante a coletiva de imprensa desta sexta-feira (26), sobre a possibilidade de jogar longe Goiânia, destacou que “estou com tanta saudade que, independente da cidade que jogarmos, será super bem-vindo, até porque é um momento de ter consciência por tudo que estamos vivendo. Se for para jogar em outro estado ou cidade, teremos que abraçar e dar o nosso melhor”.

De qualquer forma, dentro ou fora da capital goiano, o Goiás não poderá contar com a presença da sua torcida em um primeiro momento. Segundo o volante, “é chato, mas infelizmente é o que temos para o momento. Acredito que a torcida está com bastante saudade, nós também, de ver o estádio cheio e a nação esmeraldino é sem palavras. Mas vamos esperar o tempo que for preciso para que a torcida volte a lotar os estádios”.

Em fevereiro, o jogador de 31 sofreu um problema muscular, mas ponderou que “não foi nada de mais. Fiquei de duas a três semanas tratando, voltei com um mês e joguei a partida contra a Aparecidense. Hoje estou 100%, inclusive fiz um trabalho na Bahia com um fisioterapeuta, o Manassés, que me deixou ‘zerado’. Agora é dar continuidade e cuidar o máximo possível para não ter nenhuma lesão no decorrer do ano”.

Quando voltar a jogar, não terá Léo Sena ao seu lado, negociado com o Atlético Mineiro. Se por um lado a diretoria esmeraldina afirmou não buscar um substituto no mercado neste momento, para Gilberto “falar do Sena é meio difícil, até porque é um jogador que tem uma qualidade única. Sempre falo que se ele colocar na cabeça e focar, com certeza chegará na Seleção, no Barcelona ou no Real Madrid. A qualidade dele é insubstituível”.

Questionado sobre se considera assumir a função antes ocupada por seu ex-companheiro, “se for preciso, jogo sim, porém minha posição é primeiro volante. O Ney (Franco) é um treinador super inteligente e sabe lidar com o grupo, então acredito que ele achará uma formação para que a nossa equipe venha jogar de uma maneira bacana”.