Na última quarta-feira (24), o Goiás recebeu o pagamento do Atlético Mineiro pela transferência do volante Léo Sena. O jogador, que assinou um contrato de cinco anos com o ‘Galo’, até junho de 2025, teve 80% dos direitos federativos negociados por R$ 4 milhões, enquanto o clube esmeraldino manteve 20% de participação.

Inicialmente, o acordo entre os clubes era de que o pagamento deveria ser realizado no dia 15 deste mês. Contudo, por causa de problemas burocráticos, o Atlético pediu um prazo maior, prorrogado até o dia 25. A diretoria mineira, então, concluiu o negócio ontem, apesar de Léo Sena já ter assinado seu contrato, que agora poderá ser registrado na CBF.

Em entrevista ao repórter André Rodrigues, da Sagres 730, o presidente executivo do Goiás, Marcelo Almeida, esclareceu o posicionamento da diretoria esmeraldina. “O valor é alto? É um valor muito alto, mas alto para nós, pessoa física. Para o Goiás Esporte Clube, uma empresa muito grande, 4 milhões chega a ser, por incrível que pareça, não muito dinheiro”, afirmou.

O dirigente ressaltou que “esse dinheiro ajudará muito no pagamento de compromissos que temos no dia a dia, mas não podemos fazer programações extras. Servirá para que possamos apenas honrar compromissos salariais e alguma outra ‘coisinha’ que, porventura, apareça. Lembrando que não estamos vivendo um momento para pensar em coisas muito grandes. 4 milhões é muito, mas, ao mesmo tempo, para o Goiás não é”.

Além de não falar em contratações no momento, com a ideia de substituir Léo Sena com jogadores oriundos das categorias de base, o Goiás também busca um novo acordo para a redução salarial do seu elenco para o mês de junho.