O combate ao Cyberbullying pode ocorrer de diferentes formas. A empatia ao próximo e amor no coração são ferramentas para mudanças de comportamentos agressivos na internet que possam resultar em violência. O combate ao Cyberbullying foi o tema principal da última edição da Arena Repense.
O Cyberbullying é a prática da humilhação e exposição de situações ligadas a honra de determinada pessoa pela internet. A prática acontece principalmente redes sociais, jogos, em grupos de aplicativos como WhatsApp, entre outros virtuais.
“Temos as vezes um papel daqueles que se sentem superiores ao outro. As vezes são criadas páginas específicas, brincadeira só é brincadeira quando todos saem sorrindo, não pode ser quando alguém sai sem graça”, destacou Helzir Ramon de Mendonça, analista do Psicossocial da Renapsi no Polo da Renapsi, no Distrito Federal.
O Cyberbullying pode trazer sérios prejuízos para quem é alvo dos comentários, como um quadro de isolamento e tristeza que pode evoluir para depressão, transtorno de ansiedade e síndrome do pânico.
“É importante ressaltar que a internet traz muita facilidade, mas também tem uma questão que torna se uma terra sem lei, as pessoas se sentem no direito de atacar e de as vezes se sentirem superiores, não dizer isso cara a cara e fazendo isso com outras pessoas. E há uma margem de segurança para o agressor”, relatou Maria Morais, analista do Psicossocial da Renapsi no Polo da Renapsi, no Distrito Federal.
Novidades
O programa contou com uma grande novidade. Pela primeira vez foi realizado fora dos estúdios do Sistema Sagres, em Aparecida de Goiânia. Os jornalistas Jéssica Dias e Samuel Straioto, apresentaram a Arena Repense direto do Polo da Renapsi, em Brasília.
Na ocasião, jovens aprendizes da Renapsi debatem o tema com analistas da área Psicossocial da Renapsi, Maria Morais e Helzir Ramon de Mendonça.
Assista ao programa
Espaços Virtuais
Helzir Mendonça ressaltou que a internet acabou se tornando uma válvula de escape, principalmente para o jovem. Helzir acredita que às vezes ele está inserido em um ambiente que ele não tem a oportunidade de externalizar aquilo que ele está sentido.
O analista relatou que o espaço virtual relatou que o jovem tem a possibilidade de externalizar sentimentos. Mas, ao mesmo tempo, nem sempre é possível que a gente consiga dosar ou orientar que não é saudável.
“Acaba que na internet, pelo contrário, se o jovem está externalizando sentimentos negativos, há quem incentive esse tipo de ação e provoca o Cyberbullying”, argumentou Helzir.
Maria Morais avalia que o Cyberbullying é algo que acontece de forma contínua que sempre vai envolver um grupo. Ela relata que há a figura de um agressor e o violentado, e aqueles que assistem e violência, o que pode gerar consequências emocionais.
Apoio
A analista ressalta a importância de verbalizar situações, comportamentos, dificuldades. Pessoas como pais, amigos e no ambiente de trabalho, psicólogos podem auxiliar a enfrentar e superar as barreiras existentes. Ela recomendou jovens aprendizes a procurarem no seu polo o setor psicológicos.
O tema integra o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), ODS 3—Saúde e Bem-Estar.
