O técnico Marcelo Cabo fez sua estreia no comando técnico do Goiás Esporte Clube com uma derrota diante da Ponte Preta, fora de casa, pela Série B do Brasileirão. Para os comentaristas da Sagres, Cléber Ferreira e Charlie Pereira, a derrota por 2 a 1 não foi culpa do novo treinador.

Cléber Ferreira destaca que o técnico esmeraldino fez o que estava ao seu alcance, mas os jogadores não corresponderam.

“O Marcelo Cabo manteve o time vitorioso contra o Botafogo e quando viu que as coisas não estavam certas, fez as trocas corretas. Tirou dois volantes e colocou um jogador que conduz bem a bola, que é o Dadá Belmonte, para abrir espaços na zaga da Ponte Preta com dribles. Precisava chutar de fora da área e colocou o Miguel Figueira que chuta bem de fora área. Tirando os dois volantes que estavam sem função no jogo, o Breno e o Rezende”, ressaltou.

“No intervalo, já tinha tirado o Nicolas que não estava bem e entrou o Bruno Mezenga. Ou seja, o que ele podia fazer ele fez, o problema do Goiás não é esquema tático, nem falta de atitude do técnico, foi a ação dos jogadores, que não estiveram vem na partida. Muita gente jogou mal hoje, em função disso o Goiás perdeu o hoje. Dou nota seis para o Marcelo Cabo”, concluiu.

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Charlie Pereira concordou com Cléber Ferreira e defendeu que Cabo ainda não teve tempo para treinar o elenco esmeraldino.

“Também dou nota seis para Marcelo Cabo. Ele acerta ao evitar mexer no time em relação a equipe que venceu o Botafogo. Mas as alterações deles, que foram corajosas, não corresponderam. Dadá Belmonte não fez uma jogada. A entrada do Figueira para bater de fora área, mérito da Ponte Preta que fez um paredão de volantes e não permitiu que o Goiás tivesse espaço para chutar. As alterações acabaram não surtindo efeito. O Marcelo Cabo agora terá uma semana para treinar o time para o jogo contra o Operário, acredito que a partir daí podemos esperar melhoras nesse time do Goiás”, pontuou.

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O comentarista ainda detalhou o que faltou para o time goiano sair de campo com um resultado positivo. “Faltou pontaria, faltou qualidade na finalização. O Goiás não teve a mesma qualidade que teve contra o Botafogo. Nas poucas oportunidades que criadas, o Goiás não conseguiu finalizar bem”, ressaltou Charlie Pereira.

“Faltou objetividade, o Goiás poderia ter matado o jogo no primeiro tempo. O Goiás poderia ter ido para o intervalo com 3×0 ou 4×0 que não seria exagero. Essa falta de capricho para fazer o gol no primeiro tempo, quando o jogo estava fácil, acabou dando a Ponte Preta a moral suficiente pata voltar no segundo tempo e ganhar o jogo”, completou Cléber Ferreira.

Com a derrota, o Verdão permanece na quarta posição da tabela, com 23 pontos. Lembrando que a rodada só se encerra no domingo (25) e a permanência no G-4 está ameaçada. Na 15ª rodada o Goiás recebe o Operário na Serrinha, na sexta-feira (30/07), às 19h.