Morreu na manhã desta quarta-feira (7), Hailé Pinheiro, aos 86 anos, e considerado um dos maiores nomes do Goiás Esporte Clube e do futebol goiano. “Seu Hailé” foi presidente Executivo e do Conselho Deliberativo do time esmeraldino. Os comentaristas da Sagres falaram sobre o legado do dirigente e a importância para o Verdão. Confira.

Leia também: Conheça a trajetória de Hailé Pinheiro

José Carlos Lopes

“O Brasil está enlutado com a perda do maior dirigente do futebol goiano de todos os tempos, o Hailé Selassié de Goiás Pinheiro. Até no nome carregou a marca do Goiás, do Estado de Goiás. Eu convivi com o Hailé como presidente executivo, como presidente do Conselho Deliberativo, e sempre uma figura marcante, com decisões fortes, sempre atento a tudo que passava no Goiás. Ele não viu o Goiás campeão (nacional), tinha umas frases marcantes. Ele disse que Deus só o levaria quando ele tivesse presenciado o Goiás campeão brasileiro, e ele vai embora antes dessa combinação, mas tenho certeza que Deus vai dar essa oportunidade ao Hailé. Tudo que o Hailé fazia era a favor do Goiás e deixou o clube gigante”.

Evandro Gomes

“É sem dúvida nenhuma, a maior figura, a maior que entra para a história do futebol goiano por tudo o que ele fez pelo Goiás Esporte Clube. Eu conheci o Hailé no começo dos anos 70, eu começava minha carreira no rádio e a convivência com ele. E uma convivência saudável, respeitosa acima de tudo, porque o Hailé Pinheiro dirigiu o Goiás com mão de ferro, com seriedade de um homem que queria ver o clube crescer. A marca dele como dirigente do Goiás foi a paixão, o trabalho incansável, a defesa dura em relação ao Goiás, defendendo as coisas do Goiás Esporte Clube. Uma paixão que o levou a dar muito mais tempo da vida dele ao clube do que propriamente as suas empresas e a sua família. Agora o Hailé sai de cena e entra definitivamente na história do Goiás”.

Leia também: Atlético-GO e Vila Nova lamentam a morte de Hailé Pinheiro, maior nome da história do Goiás Esporte Clube

Charlie Pereira

“Nas vitórias, nos feitos ele era o nome mais celebrado. Nas derrotas, nas perdas, ele era o nome mais cobrado. Essa é a síntese da grandeza, da representatividade do Hailé para o Goiás Esporte Clube. Desde a década de 60 quando se fala em Goiás, o nome que vem a cabeça é o nome de Hailé. Até o último dia no clube trabalhou de forma honesta, incansável, com amor incondicional ao clube. Passou o bastão para seu sobrinho, o Edminho, no Conselho, para o filho Paulo Rogério no Executivo e agora eles têm a dura missão de manter o legado, de manter o Goiás sendo um clube que tem o dever de crescer a cada ano, que tem a responsabilidade de dar alegrias a uma imensa torcida, mas tem que ter também a seriedade de seguir os passos de seu grande nome. Descanse em paz, Hailé!”.

Wendell Pasquetto

“Hailé Pinheiro chegou no Goiás em 26 de julho de 1963 levado por um primo Olinto Pinheiro e desde então nunca mais deixou o clube, e se tornou o maior dirigente esmeraldino e para muitos o maior dirigente do futebol goiano. Uma figura importante na sociedade goiana, foi um empresário bem-sucedido, em vários ramos de atividade, principalmente no transporte coletivo. Ele tinha o Goiás como ideal de vida para ele”.

Leia também: Grandes clubes nacionais manifestam pesar pela morte de Hailé Pinheiro