Metrópoles onde são aplicados processos inovadores que trazem melhorias à qualidade de vida de seus habitantes, tornado o ambiente mais sustentável e com menos poluição. São as chamadas cidades inteligentes, como explica o engenheiro ambiental e sanitarista, responsável pelo time de sustentabilidade e impacto da Vertown, Victor Gomes Vieira, em entrevista à Arena Repense, da Sagres. Assista a seguir
”São cidades que estão à frente, já botando em prática questões socioambientais como por exemplo o reuso dos resíduos, práticas relacionadas a logística reversa, a economia circular como um todo, de que aqueles materiais após o consumo final não serem simplesmente descartados para um aterro sanitário mas sim reinseridos em um processo de produção ou até retornando aos próprios fabricantes”, afirma.
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A separação e reciclagem do lixo fazem parte do ODS 12 – Consumo e produção responsáveis, da Agenda 2030 da ONU, e que norteia a nova série Repense. Victor Gomes Vieira acrescenta que uma cidade inteligente tambem se preocupa com menos emissões de gases do efeito estufa e com recursos naturais como a água.
”Tratamento de água e afluentes, emissões atmosféricas, logística e transporte, combustíveis que sejam menos problemáticos para a atmosfera e para o meio ambiente como um todo; e também socialmente com práticas relacionadas à diversidade e inclusão”, enumera.
A coordenadora do Polo Renapsi de Santa Catarina, Renata Ultra, frisa a importância do trabalho realizado com jovens aprendizes em relação ao reaproveitamento e reciclagem.
”Esse trabalho de formiguinha a gente vem fazendo com os nossos jovens. Fazemos o ‘Adote Uma Garrafinha’, tanto com os colaboradores quanto com os jovens; também o ‘Ecopet Tampas’, bem parecido com o Tampatas, em que recolhemos as tampinhas de garrafas e entregamos para um parceiro, uma ONG, eles vendem as tampinhas e o valor é destinado para castração de cães e gatos em situação de vulnerabilidade, minimizando os maus tratos. Temos o projeto do Sabão Caseiro, de coleta de óleo e produção de sabão”, destaca.

Para uma cidade ser considerada inteligente, precisa ter os seguintes itens:
– Oferecer recursos e serviços acessíveis para os habitantes;
– Estimular práticas de uso de bicicletas ou transporte público, como como uma alternativa frente aos carros;
– Proporcionar segurança para quem utiliza meios de locomoção alternativos;
– Garantir segurança nos lugares de uso comum, como parques e praças;
– Gerar eficiência na coletiva seletiva;
– Assegurar o funcionamento do sistema de reciclagem com eficácia;
– Promover a construção de novas casas com utilização de uso de energia, água e material de cunho sustentável;
– Promover acessibilidade de moradias para os seus moradores;
– Governo e comunidade sempre alinhados na questão dos problemas da cidade;
– Gerar acessibilidade para os moradores nos movimentos e espaços culturais e sociais.
Com informações da VGR Gestão de Resíduos