A Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgou nesta sexta-feira (20) que a confiança dos empresários da indústria recuou 0,2 ponto na prévia de setembro deste ano em relação ao resultado consolidado de agosto, e chegou 95,4 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos.

A queda foi provocada pela piora da avaliação do empresariado sobre o futuro, já que o Índice de Expectativas caiu 0,7 ponto e passou para 95 pontos. Por outro lado, apesar dos dados da FGV, Goiás segue na contramão e a confiança do empresário goiano voltou a subir em setembro, segundo aponta levantamento da Federação das Industrias do Estado de Goiás (Fieg).

Foto: Agência Brasil

A confiança do Empresário Industrial Goiano superou, pela 3ª vez no ano, os 60 pontos, ficando em 62,6. Na comparação com o mês anterior, o aumento foi de 3,4 pontos, e frente a setembro de 2018, o índice avançou 6,1 pontos. Conforme a metodologia da pesquisa, o índice varia de 0 a 100 pontos, sendo que resultados acima de 50 indicam empresários confiantes. Sendo assim, em Goiás, a confiança empresarial tem se mantido desde agosto de 2016 quando o índice passou a se manter acima da linha divisória de 50 pontos.

No mês atual todos os portes de empresas goianas pesquisados revelaram aumento em seu índice de confiança, com destaque para as pequenas empresas que levaram seu ICEI a 60,3 pontos, aumento de 3,8 na comparação com o mês anterior, e 7,3 com setembro do ano passado. As empresas de médio porte apresentaram melhora de 3,2 pontos frente a agosto e 6,7 quando comparados com setembro de 2018, o que fez com que seu ICEI ficasse em 59,9 pontos, melhor resultado dos últimos 5 meses. Por fim, as empresas de grande porte se mantêm como as mais confiantes, o índice ficou em 65,1 pontos, aumento de 3,3 e 5,1 frente ao mês anterior e setembro do ano passado, respectivamente.

O aumento do ICEI em setembro veio acompanhado pela melhora nos dois indicadores que o compõe: Indicador de Condições e Indicador de Expectativas. O Indicador de Condições, que mede as condições atuais comparada com os últimos seis meses, alcançou o maior valor do ano, 54,6 pontos, aumento de 6,1 na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Esse resultado distancia o indicador da linha divisória dos 50 pontos, revelando melhora nas condições correntes de negócios no segundo semestre.

Com informações da Agência Brasil