Em reunião realizada nesta quarta-feira (17) o governo de Goiás divulgou o mapa que mostra em qual situação, cada região de Goiás se encontra na pandemia atualmente. É possível ver pela imagem que a maioria do Estado se encontra hoje, em situação crítica, com oito regiões classificadas na cor laranja. Em seguida, são seis regiões em situação de calamidade e quatro em situação de alerta.

Em situação de calamidade, considerada a mais grave e que pode exigir medidas mais restritivas, estão cidades abaixo, separadas por região.

  • Região de Saúde Estrada de Ferro: Caldas Novas, Catalão, Pires do Rio, Ipameri e Cumari;
  • Região de Saúde Rio Vermelho: Itapuranga, Jussara, Britânia, Goiás, Nova Crixás e Aruanã;
  • Região de Saúde de São Patrício I: Rubiataba, Crixás, Ceres, Itapaci, Santa Terezinha de Goiás, Nova América, Carmo do Rio Verde e Campos Verdes
  • Região de Saúde Norte: Porangatu, Minaçu, São Miguel do Araguaia, Formoso e Estrela do Norte;
  • Região de Saúde Oeste I: Iporá, Aragarças, Montes Claros de Goiás, Bom Jardim de Goiás e Baliza;
  • Região de Saúde Nordeste II: Posse

A superintendente de Vigilância em Saúde explicou que para a construção do mapa e classificação das regiões, alguns indicadores foram observados. “Além dos casos confirmados, utilizamos também o número de pedidos de leitos por parte dos municípios, a velocidade de transmissão da doença, que é o valor de ‘R’, número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) notificados de acordo com o município de residência e a taxa de ocupação de leitos”.

O mapa será atualizado toda sexta-feira, com novas análises das regiões, para que seja possível monitorar a evolução da pandemia. Conforme mudanças, como diminuição ou aumento de novos casos e internações, as cores no mapa serão alteradas e novas medidas para cada cidade serão sugeridas.

O secretário de Saúde de Goiás, Ismael Alexandrino, explicou que o mapa não deve ser analisado de maneira isolada. Que uma região em situação crítica, ao lado de uma em situação de calamidade, não deve abrir de maneira indiscriminada. “A gente só estará seguro, quando todos nós estivermos seguros. Isso vale para a vacinação e vale para as medidas de restrição”.