O principal reforço do Atlético para a próxima temporada deve ser acertado ainda nesta terça-feira. Não se trata de nenhum artilheiro camisa 9, muito menos de um craque camisa 10. A Assembleia Legislativa do Estado de Goiás aprovou, em segunda sessão, um convênio do clube rubro-negro com o Governo do Estado para um repasse de R$3 milhões para reformas no Estádio Antônio Accioly, que promete ser a grande arma do Dragão no ano que vem.

O projeto de lei foi enviado à Assembleia no dia 3 de Dezembro, com assinatura do governador do Estado, Marconi Perillo, que permite o repasse da verba em questão para realizar a reforma e ampliar a capacidade do Estádio. Em contrapartida, o Atlético irá ceder uma área do local, de no mínimo 8.000m² (oito mil metros quadrados), por 30 anos, para a construção de uma unidade do Vapt-Vupt, em Campinas. O presidente do Dragão, Valdivino José de Oliveira, destacou que espera os primeiros repasses para a segunda quinzena de Janeiro.

“Nós vamos agora esperar a sanção da lei, porque a Assembleia aprovou em primeira votação, vota hoje em segunda (foi aprovado), posteriormente, o projeto vai para sanção do governador, e uma vez sancionado, nós podemos fazer o convênio. Já estamos ultimando os preparativos para o convênio, projetos, plano de trabalho, certidões exigidas, e esperamos que até o dia 15 de Janeiro esteja em condições do Estado fazer os primeiros repasses”, estimou Valdivino.

O custo total da reforma no Accioly será de R$4 milhões, e o presidente do Dragão explicou de onde virá o restante da verba: R$600 mil será destinado por um patrocinador do clube e os R$400 mil restantes serão bancados pelo Atlético, por meio de vendas de placas e camarotes no Accioly. Valdivino fez questão de salientar que essa participação do Governo não tem nada a ver com o que foi feito na reforma do complexo da Serrinha, sede do Goiás.

“A do Goiás foi uma doação do governo do Estado via Pró-Esporte e a nossa é um convênio, onde haverá contrapartida. O Atlético vai ceder por 30 anos um espaço físico sob o tobogã que nós vamos construir, que fica de frente para a Av. 24 de Outubro. Na verdade, o Estado vai sair lucrando com esse convênio, mas era a única alternativa que nós tínhamos”