O relatório do Grupo Independente de Especialistas de Alto Nível em Finanças Climáticas apontou que os países em desenvolvimento precisam de US$1,3 trilhão por ano para financiar a transição para uma energia mais verde até 2035. A meta é muito acima da anterior, 100 bilhões de dólares por ano, até 2025.
Tema central da COP 29, em Baku, no Azerbaijão, o financiamento climático deve ser pago pelos países mais ricos, credores do desenvolvimento e setor privado. Segundo o Acordo de Paris, os recursos devem ter origem em concessões ou doações de governos. Mas até então os países beneficiados afirmam que a maior parte do financiamento ocorreu na forma de empréstimos.
Enquanto ocorrem as negociações, portanto, vão surgindo as possibilidades do texto do novo acordo. Porém, até o momento há enorme variedade de pontos de vista no documento do órgão climático das Nações.
Transição mais cara
Yalchin Rafiyev é o negociador líder da COP 29 e disse em coletiva de imprensa que se houver déficit de investimento antes de 2030, os anos seguintes terão ainda mais pressão e a estabilidade climática ficará cada vez mais cara.
“As partes precisam se lembrar de que o tempo está passando”, argumentou. “Elas precisam usar esse tempo precioso para conversar diretamente umas com as outras e assumir a responsabilidade de criar soluções de transição”, descartou.
*Este conteúdo está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Agenda 2030, da Organização das Nações Unidas (ONU). Nesta matéria, o ODS 13 – Ação Contra a Mudança Global do Clima.
Leia mais: