Foto: Reprodução/Sagres TV 

Hoje é o Dia Nacional de Prevenção das Arritmias Cardíacas e Morte Súbita. Para marcar essa data, no Hospital do Coração Anis Rassi ocorreram diversas atividades. Uma delas nas recepções, onde pacientes aprenderam técnicas de primeiros socorros, como massagem cardíaca. Se esse tipo de procedimento for feito logo no primeiro minuto depois que a pessoa começou a passar mal, a chance de salvar a vida é de 90% e vai diminuindo com o passar do tempo. O agricultor Roberto Alves Gomes, que aguardava por atendimento, gostou de ter aprendido: “Pode ser bem útil. Tomara que não precise, mas se for necessário, já sei o básico”, comentou Roberto.

As arritmias cardíacas atingem cerca de 20 milhões de brasileiros e provocam 320 mil mortes súbitas todo ano. São a principal causa de morte súbida. As atividades de hoje foram realizadas pela Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (Sobrac) e também fazem parte da Campanha Coração na Batida Certa.

O que são arritmias cardíacas

As arritmias são alterações elétricas que provocam irregularidades no batimento do coração. Podem acelerar, ou seja, provocar taquicardia, ou fazer o coração bater mais fraco, a chamada bradicardia. Os principais sintomas são: batedeira no peito, cansaço constante e desmaios repentinos sem motivo aparente.

O médico arritmologista Sérgio Rassi explicou: as arritmias são congênitas, ou seja, a pessoa já nasce com a doenca ou são adquiridas por , por exemplo, doença no músculo cardíaco ou resquícios de infarto”. Mudanças no estilo de vida podem ajudar na prevenção. “Controle do estresse emocional, baixa ingestão de cafeína, não abusar de bebida alcóolica e fazer exercícios físicos ajudam bastante, além de fazer check-up médico regularmente”, esclareceu o arritmologista.

Formas de tratamento

Segundo Sérgio Rassi, o tratamento é feito de forma medicamentosa ou com utilização de marcapasso e a ablação por cateter, que é um procedimento minimamente invasivo no qual o médico passa um tubo fino e flexível (cateter) pelos vasos sanguíneos até o coração para tratar as vias elétricas anormais do tecido cardíaco. “A ablação é a única forma de cura. As outras formas são para controle”, diz o médico.

Sérgio Rassi lembrou também que “é muito importante que lugares com grande aglomeração de pessoas tenham desfibrilador automático externo (DEA), que pode ajudar a salvar vidas”. 

Confira a reportagem de Silas Santos 

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