(Foto: Sagres on)

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O deputado Daniel Vilela, candidato do MDB a governador de Goiás, disse à Rádio Sagres 730, nesta quinta-feira (23), que a comparação das gestões tucanas com as de seu partido ocorre por falta de argumento dos governistas. Os emedebistas comandaram o governo até 1998, quando Marconi Perillo (PSDB) ganhou a eleição e desde então seu grupo político se mantém no controle do Estado.

“Vejo o governador dizer que uma inovação de seu governo será zerar a fila de cirurgias. Mas quem está no poder? Quem deixou a fila crescer?”, questionou. O candidato do MDB também fez críticas ao senador Ronaldo Caiado (DEM), que se apresenta como a “A Mudança É Agora” nesta campanha eleitoral. “Ele sempre fez parte deste governo. Era surdo, mudo e cegos nesses 20 anos”, disse para classificar a coligação de Caiado como “oposição fake”.

Daniel disse que fará uma reforma administrativa caso se eleja governador. Para ele, a reforma feita por Marconi no terceiro mandato, que reduziu a dez as secretarias, foi para “inglês ver”, pois não é funcional nem eficiente. Daniel já anunciou que vai recriar pelo menos duas secretarias, a de Indústria e Comércio e a de Agronegócio, porque ambas são simbólicas para a economia do Estado. Fala também em extinguir órgãos que servem “apenas como cabide de emprego”, como a Goiás Parcerias e a Goiás Gás. Confirmou ainda a proposta de extinguir a Metrobus. “A empresa não tem participação no debate do transporte coletivo.”

Presidente da comissão no Congresso Nacional que fez a reforma tributária, o deputado diz que não terá dificuldades em defender as mudanças na campanha eleitoral. Ele admite que a geração de empregos não ocorreu “na velocidade esperada”, mas diz que ainda assim a geração de empregos no Brasil está melhor do que estaria sem a reforma. “O difícil é defender uma legislação trabalhista da década de 40.”

Daniel diz que não é adepto do quanto pior melhor, por isso reconhece que há conquistas nos últimos anos em Goiás, mas diz que isso ocorreu também no Brasil e por conta não só de ações de governo, mas pelo crescimento da economia. “Goiás tem terras produtivas, uma população trabalhadora e desbravadora”, disse.

O deputado critica o governo na área de segurança pública. Afirma que faltou capacidade de inovar e liderança para reduzir os índices de criminalidade e cita o Estado de São Paulo, comandado pelo PSDB há mais de 20 anos, como um bom exemplo. “O governo de Goiás terceiriza responsabilidades e isso não ocorreu em São Paulo, que investiu na redução dos crimes de mortes e melhorou seu sistema prisional, ações que ele se compromete a reproduzir em sem eventual governo.

O deputado do MDB foi o quarto entrevistado nas sabatinas da Rádio Sagres 730 com os candidatos a governador de Goiás. O entrevistado na segunda-feira (20) foi Ronaldo Caiado; Kátia Maria participou na terça-feira (21) e o governador José Éliton, na quarta-feira (22).