Durante o lançamento do Renda Família, programa de transferência de renda para famílias em situação de vulnerabilidade, hoje (22), no Paço Municipal, o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz respondeu a questionamento em relação à situação de Goiânia no combate à Covid-19. O prefeito afirmou que Goiânia tem uma diferença em comparação com os outros municípios do Estado, pelo número de habitantes e, por isso, o decreto tem sido elaborado com muitos estudos.

“Nós estamos analisando isso desde semana passada, tivemos várias reuniões. Antes de descer para cá estávamos, agora, em conversa com o nosso comitê. Estamos analisando para ainda hoje, se possível, apresentar o novo decreto. É óbvio que o decreto pode sim endurecer. As nossas medidas podem endurecer, uma vez que neste final de semana tivemos várias ações de fiscalização e buscamos ajudar as pessoas, mas, no entanto, observamos vários comércios, vários bares e restaurantes que tiveram que ser interditados porque não estavam obedecendo os protocolos”.

Rogério mostrou preocupação e pediu o apoio de todos e citou que por causa de algumas pessoas que não respeitam os protocolos, outros vão acabar tendo que pagar também. “Infelizmente, nós teremos que, hoje, provavelmente, entrar com medidas mais sérias, mais duras, para que possamos amenizar a situação da pandemia”

O prefeito fez questão de ressaltar que aumentar leito não é o suficiente, pois cerca de 50% dos pacientes que são internados na UTI morrem. Segundo o gestor, o decreto levará em consideração a crise de saúde, mas também vai considerar o que pode ocorrer com a economia da capital.

Goiânia vive momento crítico na pandemia, com 72% dos leitos de UTIs ocupados e, para o novo decreto, locais como academias, igrejas e escolas estão sendo estudados. “Nós temos vagas, hoje, suficiente, em Goiânia. O que nós estamos pretendendo é que as pessoas entendam que o caso é sério, a Covid-19 está aí e se as pessoas não tiverem consciência, poderemos chegar num colapso, como foi com Manaus”, encerrou.