(Foto: Reprodução/ Assembleia Legislativa)

A mesa diretora da Assembleia Legislativa garantiu às deputadas Adriana Accorsi (PT) e Lêda Borges (PSDB) que vai propor ao conselho de ética investigar o deputado Amauri Ribeiro (PRP) por quebra de decoro parlamentar. Amauri disse em entrevista ao POPULAR que há mulheres contratadas somente para “servir aos deputados”. A declaração provocou uma reação de servidoras da Assembleia.

A deputada Leda Borges disse em entrevista à Rádio Sagres 730 nesta quarta-feira (13) que as duas, as únicas deputadas mulheres, só entraram no caso a pedido das servidoras, que estão revoltadas. Leda acha que Amauri não agiu por má fé, mas observa que sua atitude denigre a imagem da mulher. As duas decidiram interpelar judicialmente o deputado para que ele confirme as declarações e indique os nomes de quem foi contratado na casa com essa função.

“Muita gente acha que Adriana e eu entramos numa pauta insignificante, mas é um apelo de várias mulheres casadas, servidoras efetivas, noivas que se sentem ofendidas. Fizemos uma reunião com 50 pessoas”, disse. A deputada contou que uma servidora da assistência de saúde acompanhou um paciente a uma unidade de saúde e foi ofendida por um homem que a identificou pelo crachá da Assembleia.

“Ele bate na filha, põe a mulher no colo e agora fala mal das servidoras”, disse, se referindo ao fato de o deputado Amauri ter sido denunciado por agressão por uma filha, ao fato de ele ter colocado a mulher no colo durante a solenidade de posse dos novos deputados estaduais dia 1º. “Um deputado não pode denegrir a imagem das mulheres nem denegrir a imagem da Assembleia Legislativa.

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