Destaque na Copa São Paulo de Futebol Júnior desta temporada ao marcar seis gols em cinco partidas e ser fundamental para que o Atlético chegasse à terceira fase da competição, o atacante Riquelme não deve ser aproveitado pelo rubro-negro na sequência do ano.

Ao final da Copinha disputada em janeiro, o jogador de 18 anos foi emprestado para Anapolina durante o Goianão, mas jogou apenas três partidas e marcou um gol. Depois de uma pequena lesão, retornou ao CT do Dragão, mas pode ser emprestado novamente quando as competições forem retomadas.

Riquelme (Foto: Paulo Marcos/ACG)

“O Riquelme tem que fazer por merecer. Ele foi na Anapolina, não teve sequência lá e teve problemas com o treinador. Algumas coisas nós teremos que avaliar, ele tem que ter humildade e plantar algo para colher na frente. Não sei, talvez nós iremos emprestá-lo para amadurecer. Não adianta fazer alguns gols se não tiver a postura que o profissionalismo cobra, se não tiver espírito de sacrifício não chega a lugar nenhum”, explicou o presidente Adson Batista à Sagres 730.

Mesmo sem ter um atleta como titular, o Atlético vem investindo na base e muitas peças das categorias de base estavam treinando com o time profissional. Em algumas partidas do Campeonato Goiano quando o técnico Eduardo Souza usou um time alternativo, muitos deles entraram em campo.

Após rescindir o contrato do atacante Cristhyan, a diretoria atleticana profissionalizou dois jovens jogadores durante a suspensão das atividades esportivas. O primeiro é Márcio Defendi Júnior, goleiro de 16 anos, filho ex-goleiro Márcio Defendi campeão da Série C de 1990 pelo Dragão. Além dele quem também assinou seu primeiro contrato profissional foi o meia Anthony, de 18 anos.

“A base do Atlético hoje é totalmente integrada, nós vivemos isso 24 horas por dia, ela faz parte do profissional. Nós temos o Rafael Cotta que é coordenador geral, o Batata que é o novo gerente de futebol que é novo e tem futuro e também o supervisor Ricardo. São vários pessoas nesse setor trabalhando diretamente comigo para nós protegermos os atletas que têm futuro e possam estar seguros documentalmente. Esperamos que isso tenha continuidade, novos valores aparecerão e que eles cheguem ao profissional, que é o nosso pensamento”, destacou Adson.