Empresas afirmam que têm trabalhado com 19% da receita (Foto: Johann Germano/Sagres On)

Empresas do transporte coletivo da região metropolitana alegam queda na receita para justificar o atraso no pagamento dos salários dos servidores. A confirmação foi feita por meio de nota publicada no site da empresa HP Transportes. 

No documento, as companhias afirma que pagaram os salários até o 5º dia útil de cada mês nos últimos dez anos, mas com “o advento da pandemia do Coronavírus”, as empresas estão “passando por momentos de incertezas e dificuldades, inclusive com muitas restrições e limitações financeiras”.

Na nota, a Rápido Araguaia, HP Transportes, Viação Reunidas e RedeMob Consórcio, afirmam que operam com apenas 19% da receita, em razão da redução do número de passageiros causada pela pandemia do novo coronavírus. As empresas afirmam que parte dos salários de março estão sendo pagos nesta terça-feira, dia 7, e que o “ticket alimentação está sendo negociado para ser creditado até 09/04”, quinta-feira. Não foi definida uma data para o pagamento do restante dos salários.

As empresas afirmam ainda que, com apoio do Set e da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), pediram socorro fincaneiro ao governador Ronaldo Caiado. As companhias propuseram que verbas públicas fossem destinadas para pagar somente os salários líquidos de março, via depósito na conta de cada profissional do transporte, o que não ocorreu. Na nota, CMTC, Set Concessionárias e RedemMob afirmam estar “convictos de que o socorro financeiro para pagar parte dos salários de março virá do Poder Público”.

Sobre o pedido feito pelas empresas ao governador, a reportagem do Sagres Online entrou em contato com a Secretaria de Estado da Economia, e aguarda um posicionamento. O espaço segue aberto. 

 

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