Na noite deste sábado foi realizado o melhor clássico do Campeonato Goiano de 2011. Em um jogo mais aberto, com forte marcação, mas recheado com boas jogadas, o Atlético conseguiu superar o Vila Nova e se manteve na liderança isolada da competição.
A primeira coisa a destacar foi a determinação e o “espirito” dos jogadores desta vez. Não sei se foi a presença de Ramalho no meio-campo, no entanto, os atleticanos foram mais vibrantes diante do Vila em comparação com o duelo contra o Goiás. Acredito que a soberba e a cicatriz aberta com a única derrota no ano foram importantes para colocar os jogadores no lugar certo e com os pés no chão.
Até agora não consegui encontrar em lugar nenhum os vídeos dos gols para analisar se houve impedimento ou não. Todos na cabine disseram que houve e da posição que estava atrás do gol eu pouco poderia contribuir. Prefiro, no momento, ficar com a posição de meus colegas.
Mas o importante destacar que o lance deste primeiro gol foi exaustivamente treinado na sexta-feira a tarde. O Felipe realizava o cruzamento, o zagueiro desviava e outro jogador no meio da área tentava o gol e assim foi. Felipe cobrou escanteio, Anderson tocou e Marcão guardou de cabeça. Ponto positivo ao trabalho da comissão técnica.
Quanto ao segundo gol, valeu a insistência de Agenor, eleito a fera do jogo de ontem. Ele evitou que a bola saísse, tocou para Anailson que virou o jogo para Thiago Feltri que colocou a bola na cabeça do Gilson que ainda conseguiu encobrir o goleiro vilanovense. Pena que este lance foi praticamente filho único da ação dos laterais rubro-negros durante os 90 minutos.
O Atlético encerrou a sequência de quatro jogos em Goiânia com 3 vitórias e 1 derrota. Os próximos compromissos são, fora de casa, contra o Crac e Anapolina.
Quanto ao Vila Nova, não dá para entender como o time se abdica tanto do ataque. O Roni sozinho não consegue incomodar uma defesa inteira. Ele precisa de alguém para aproximar, tabelar ou até mesmo facilitar uma jogada individual. E outra coisa, o Hélio só mexeu o time colorado para trás. Abre o olho no ataque, Vila !!!
ARBITRAGEM
Ontem vimos uma confusa arbitragem de Eduardo Tomaz. Assusta-me as últimas exibições dos árbitros goianos mais experientes: Tomaz e Elmo. Todos miram o mínimo de erros. Impedimentos, simulações e etc são elementos comuns que têm sido reduzidos pela comissão técnica. O quê assusta é a falta de critério. Ótimo, o árbitro tem o poder de escolher se dá ou não a vantagem. Se aceita ou não a cobrança rápida, por mais que haja a sugestão para que não favoreçam o infrator.
Ontem nenhum atleta do Atlético questionou a marcação do pênalti. Mas com justiça, todos reclamaram da conivência do árbitro na cobrança rápida de Roni para Jorge Henrique. Isto porque minutos atrás, ele não aceitou o mesmo a favor do Atlético quando Ramalho botou a bola no chão e lançou Felipe dentro da área. O árbitro tem a autoridade para aceitar ou não a cobrança rápido, mas se acatar que seja para os dois lados.