Após o posicionamento do presidente da FGF, André Pitta, que disse em entrevista para a Sagres 730, que considera difícil o recomeço do Campeonato Goiano a partir de 17 de maio – como sugeriu a CBF – o diretor de futebol da Aparecidense, João Rodrigues Cocá, também falou sobre o tema, e vê como praticamente impossível o retorno.

“Não vejo a mínima chance da Aparecidense voltar para o Goianão voltar no mês de maio, junho ou julho. Falo pela Aparecidense e tenho conversado com os times do interior e não tem a mínima chance. Não vejo como esse Goianão voltar, só no final do ano, em dezembro e janeiro, porque já estaríamos com o time montado. Antes, só se a CBF chegar e injetar dinheiro, já desmontamos, dispensamos todos os jogadores”, ressaltou.

Cocá também lembrou que as federações que hoje querem a volta dos estaduais são aquelas que recebem um dinheiro maior da televisão.

“Federações pedindo pra volta são as do Rio de Janeiro, que injeta dinheiro nos clubes, Paulista, Gaúcha, mas o futebol goiano não tem a mínima condição. O que a TV dá para os times é muito pouco”.

Com os problemas ocasionados por causa da pandemia, todos os times perderam receita, e mesmo com o apoio da prefeitura de Aparecida de Goiânia, os valores são altos para voltar no momento atual.

“Nossa folha chegou a R$ 400 mil, que fora o Campeonato Goiano, no dia a dia da Aparecidense tem a as categorias sub-13,17 e 20, então temos cinco profissionais em cada uma delas. Com a Aparecidense disputando Série D e Campeonato Goiano, temos um quadro de 28 profissionais com salários”, finalizou.